domingo, 21 de junho de 2009

Todo o poder está entregue a um bando de crime organizado...

Creio que quem ler alguns artigos publicados em blogues ou jornais, perceberá que chegámos a um ponto em que não há solução possível... O poder em Portugal está inteiramente nas mãos de um bando de criminosos muito bem organizados, que têm consciência que esse poder absoluto lhes confere total impunidade...
Nessa corja de criminosos que paulatinamente se instalou, apenas variam as taras, uns são pedófilos, outros são plutocratas compulsivos, outros são vaidosos sedentos de protagonismo, outros têm taras que as pessoas normais não são capazes de, sequer, imaginar... Em comum têm o facto de pertencerem ao mesmo gangue criminoso e de se saberem impunes. Trata-se de uma operação que levou anos a montar e a consolidar e que passa pela colocação de cumplíces nos mais variados e importantes sectores do poder, que branqueiam e manipulam tudo.
Face a esta realidade muito pouco podemos fazer. Trata-se de gente sem escrúpulos, muito perigosa e poderosa. Só um milagre nos pode salvar e esse milagre só será conseguido se algum dia a União Europeia criar um política de Justiça comum ou surgir um grupo de justiceiros que os comece a matar...
Até lá, nada nos resta, senão continuar a sofrermos pelo facto da nossa sociedade os ter deixado à rédea solta todo este tempo.

3 comentários:

Anónimo disse...

No âmbito do país neo-colonial que é o nosso, pode ser VL um ministro da educação, bom, médio ou medíocre, que tanto se dá aos que verdadeiramente mandam nisto. Tanto se lhes dá que continue o modelo actual de escola pública ou que seja desmantelado para se fragmentar em milhares de escolas «privadas» subsidiadas 100% pelo estado (no fundo o projecto de municiplaização é isto), etc.
Pois eu falo com os meus colegas, eles sabem tudo o que se passa no domínio da educação, fingem que não vêem o que está para vir, só sabem queixar-se pelos cantos, fazerem lutas perfeitamente recuadas como cortejos festivos pela Avenida, abaixo-assinados e petições, etc. mas não usam o único instrumento que poderia ser EFICAZ na luta. Usarem o seu enorme poder (que têm, por isso é que são tão atacados) para desmascarar a delapidação do dinheiro do povo, a desqualificação da escola pública, desde a vertente humana à material, mas dizê-lo com todas as letras e com exemplos concretos, mostrando que os ministros e governo apenas avançam com propaganda oca, não com «obra».

Basta perceber um pouco de teoria política para compreender que esta «esquerda» (que seria a «portadora» dos valores de uma escola pública democrática) é completamente incapaz de dar combate eficaz ao neo-liberalismo, estando focalizada em lutas corporativas em vez de as alargar, unificar com outros sectores da função pública e da população trabalhadora em geral.
O meu prognóstico é que mesmo que não seja VL o futuro ministro da educação, mesmo que não seja um governo do PS, o futuro governo irá fazer a privatização-municipalização da educação a sua política; mesmo que tal orientação esteja ausente do programa eleitoral, um partido no poder pode sempre dizer (e nem é falso) que os «peritos» da OCDE, ou outros (dos tais que é preciso ler de modo respeitoso, reverencial...) aconselharam esta «reforma» como única panaceia para a nossa educação.
Nada que não se costume fazer neste país neocolonizado, perante um povo largamente despolitizado, à mercê dos políticos de campanário (aqueles que estão a entrar pelo domínio da escola, pois assim têm um mais amplo campo para tráfico de influências).

Quem fala de corrupção, incompetência etc. como causa dos problemas, não percebe nada... isso são sintomas; o mal é que este país é um país subjugado e explorado pelos senhores do capital.

Na divisão internacional do trabalho, está reservado a Portugal o lugar de um país que é preciso dominar, para garantir o controlo do Atlântico, um país que é preciso subjugar, para que «não levante cabeça», podendo ter alguma indústria (mas do tipo «maquiladora»), alguma agricultura (mas apenas para dar cor à paisagem rural, não para a autosuficiência alimentar de um povo, apesar do clima ser dos melhores do mundo para a agricultura), enfim algumas divisas obtidas com as remessas dos emigrantes e com o turismo (destinado aliás às classes médias baixas dos paíse ricos europeus). O sector financeiro, hipertrofiado, é como uma carraça que extrai os parcos recursos que o povo consegue fazer, o povo que se deixa enredar pelo mito «da casinha & do pópó» (é prá menina e pró menino...).
Solidariedade,
Manuel Baptista

quink644 disse...

Pois, resta-nos esperar pelo milagre...

100anos disse...

Infelizmente V. tem razão.
Mas o simples facto de haver quem denuncie essa cambada de gangsters já é animador, é sinal de que nem todos estão anestesiados.
Abraço,
E continue a denunciar esse bando de criminosos.