quarta-feira, 23 de abril de 2008


PAPA APÓS LER O NOVO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE, DO ALUNO E DA NOVA GESTÃO ESCOLAR




PAPA APÓS OUVIR AS LÉRIAS DOS SINDICATOS



A Verdade dos Factos

Relembrando o assunto editado na página do SPGL, quanto à crónica polémica de Santana Castilho no "Público"resta-me dizer que ela só existe se for para mentecaptos, para mim estou 100% de acordo e nada vejo de polémico, a haver erro será por defeito e não por excesso. Quanto aos dados do dia D, foram a maior vergonha a que assisti… na minha escola, apenas se contaram 20 votos contra, quando eu próprio em mão entreguei um abaixo assinado com quase 70 nomes (perfeitamente identificados) e apenas vi votar a favor os dois membros da mesa, que surgem multiplicados por 3… Estão bons uns para os outros, mentirosos com mentirosos. É consensual, em todas as pessoas que conheço, que nunca deveria ser assinado fosse o que fosse com a sinistra. O Castilho tem, pois, toda a razão. No meu caso, em 17 anos de professor, nunca vi um assunto ser tão mal dirigido e tão falsificado nestas e em tantas escolas… (os sindicatos e sindicalistas parecem esquecer que os professores falam uns com os outros…)
Não, há uma ruptura total entre professores e sindicatos, já não só não nos sentimos representados por eles como até começa a envergonhar-nos a sua presença. Não sei se os representantes sindicais são eleitos… mas, uma coisa é certa, os da minha escola foram tão vaiados e enxovalhados que, se assim for, não mais existirão naquela escola. Tenho registos seguros de outras escolas pelo país onde ocorreu o mesmo. Assim, ou os sindicatos mudam ou têm os dias contados. Reúnam, pensem, façam o que quiserem, mas não se esqueçam que existem para servir a classe e mais ninguém. Poderão os colegas pensar que sou um fascistoide… Puro engano, fui sócio do SPGL mais de 10 anos, até ter a certeza que o que preocupava os sindicalistas era o seu umbigo e os seus interesses. Quanto aos números, e à tão propalada maioria de colegas em acordo com as posições dos sindicatos, vejam e votem a sondagem que o SPGL está a fazer na sua home page, reparem que não vos dou qualquer sentido de voto, apenas vos peço que votem (a esta hora, 23/4/2008, 18h45m, 74 % dos colegas achavam o texto assinado como inaceitável) os 90 e tal % de adesão é pura aldrabice. O que aconteceu foi que os sindicalistas, protelaram, demoraram, arrastaram as reuniões do dia D até os colegas normais desistirem. Então, meia dúzia deles chegados muito mais tarde e bem frescos, votaram no sentido que lhes fora ordenado. Curiosamente, as provas são claras e muito fáceis de verificar, é apenas confrontar as listas de presenças entregues nos C. Executivos com as dos sindicatos. Em nome da verdade e sem polémica façam-no e assumam. A única polémica que vejo… é a vossa sobrevivência.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Descontentamento com comunicação social leva á criação de blogues e sítios na internet



Media: "Descontentamento com comunicação social leva á criação de blogues e sítios na internet" - Alfredo Maia
22 de Abril de 2008, 18:52
Guimarães, 22 Abr (Lusa) - A Internet permite a "democratização" da informação e elaboração de notícias sem intermediários afirmou hoje, em Guimarães, o presidente do Sindicato de Jornalistas (SJ).
"As pessoas não estão satisfeitas com a comunicação social de que dispõem e, por isso, criam os seus próprios meios de comunicação através da Internet", disse à Lusa Alfredo Maia.
O jornalista foi um dos convidados do fórum "Novas Plataformas Tecnológicas: Meios de Comunicação Social e Internet", organizado pelo projecto Vale do Ave Região Digital e pelo Gabinete de Imprensa de Guimarães.
"É como se estivéssemos a assistir à 'revolta dos escravos' onde, quem está insatisfeito, pode criar um blogue ou um sítio na Internet e fazer as suas notícias", sustentou o presidente do SJ.
O fórum, que decorre até quarta-feira no auditório do AvePark, na vila das Taipas, tem como objectivo saber como é que os órgãos de comunicação social se têm preparado para o "amadurecimento da Internet como principal concorrente, produtor e difusor de noticias".
Alfredo Maia apontou a Internet como sinónimo da "democratização do espaço público" e como "um novo paradigma de comunicação de massas".
"As novas tecnologias permitem a comunicação sem mediação, tendo por base uma única fonte e sem a imparcialidade necessária", salientou o jornalista.
O fenómeno dos blogues e dos sítios na Internet possuiu, segundo frisou, uma dimensão "incalculável".
"Há blogues que têm mais visitas que os sítios de muitos jornais considerados de referência", acrescentou.
O jornalismo, tal como agora o conhecemos, está, segundo Alfredo Maia, em vias de extinção.
"Os jornalistas vão produzir noticias em série para depois serem 'espalhadas' pelos vários órgãos de comunicação social de que determinado grupo editorial é proprietário", referiu.
EYM.
Lusa/Fim