sábado, 29 de novembro de 2008

Para ajudar a sair da crise...



A propósito da crise e dos crápulas e sanguessugas que por aí pululam e estão a devorar descaradamente este país, quer me parecer que se deveriam tomar sérias medidas para diminuir os custos do estado com esta gente e, desta forma, promover a justiça social. A primeira medida seria estabelecer um tecto máximo para as reformas, considerando que o presidente da república aufere 7 mil e tal euros, prebendas à parte, eu diria que 5 mil euros estaria bem. Bom, mas a novidade seria a introdução da reforma única, isto é, se alguém fosse detentor de uma pensão privada apenas receberia do estado o necessário para perfazer os ditos 5 mil euros, se essas pensões ou reformas ultrapassassem esse valor não receberia nada, já que não precisaria. As reformas deviam ser consideradas como ajudas do estado a quem precisa, não como maná para gulosos.
Simplificando, o estado em caso algum pagaria a quem quer que se aposentasse mais do que 5 mil euros, só o fazendo nos casos em que os titulares dessas reformas não auferissem outros rendimentos, caso em que apenas passava a pagar desse valor até ao montante de 5 mil euros. Exemplo, um fulano, recebia de qualquer fonte 3 mil euros mensais, nesse caso, independentemente do que tivesse direito, o estado apenas lhe pagaria 2 mil, ou seja, e clarissimamente, deixava de ter esse direito.
Um estado pobre e em crise, que pede constantemente o sacrifício dos pobres, não deve sustentar burros a pão-de-ló, que é o mesmo que dizer não deve, desde logo porque está visto que não pode, enriquecer ainda mais os ricos. Falar-me-ão em direitos adquiridos, bem deixariam de o ser, nisso igualando a maioria da população que, constantemente, vê os seus direitos adquiridos a deixarem de o ser… Parece-me ser uma medida tão justa como a variação dos abonos de família consoante o rendimento do agregado familiar. Poder-me-ão dizer que é impraticável. Talvez, mas só o é se não houver vontade política para o fazer, já que, de resto, com o desenvolvimento da informática, se tornou na coisa mais simples do mundo.
Como os exemplos devem vir de cima, proponho, aproveitando as palavras do presidente Aníbal António, que o país se una e todos se sacrifiquem para o bem comum que é a solvabilidade do estado, desde logo, que seja o próprio Aníbal António que comece por dar o exemplo, prescindindo de outras remunerações do estado que não sejam as que aufere pelo exercício da sua função presidencial. A partir daí todos os outros iriam a eito, políticos banqueiros, etc, etc.

1 comentário:

Anónimo disse...

Por falta de tempo, a solução do Problema da Educação pode estar para breve.


Os professores ao trabalharem sete horas diárias, poderão não conseguir, por falta de tempo, atribuir as notas a todos os alunos nas reuniões de avaliação. Assim, se as reuniões de avaliação tiverem a duração de 120 minutos, numa turma de trinta alunos, com dez professores a avaliar, se cada professor demorar 10 minutos a dissecar cada caso, serão dadas notas apenas a 10 alunos por reunião. O tempo restante será para fazer a acta, com todos os professores presentes, como é de lei.
A acta e as pautas ao serem entregues ao C. E., com as notas dos 10 alunos avaliados, este terá de convocar outra reunião para 48 horas depois.
No período de Natal, será muito difícil fazer três reuniões por turma. As reuniões de avaliação restantes passarão para Janeiro e terão de ser feitas às quartas-feiras à tarde.
Esta situação, ao verificar-se no primeiro período, poderá repetir-se nos restantes períodos. Logo, os exames poderão só ocorrer em Novembro.
Esta conjuntura não agradará a nenhuma das partes (professores, alunos, pais e Ministério) e poderá levar a tutela a criar condições para resolver o impasse.

João Guerra