sábado, 19 de julho de 2008

O Cherne e Berlusconi...


Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és...
"Com mais de um ano de mandato pela frente, o ex-primeiro-ministro português ainda não se tinha pronunciado sobre uma possível recandidatura ao cargo, mas obteve já o apoio público de alguns líderes europeus, como Hans-Gert Poettering, presidente do Parlamento Europeu, Nicolas Sarkozy, Presidente francês, Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano, e José Luís Zapatero, presidente do Governo espanhol."

Faz bem o Papa, faz bem...

Bento XVI

Desculpas e vergonha do Papa devido aos padres pedófilos australianos.

Hoje às 12:19 (TSF)

O Papa Bento XVI manifestou, este sábado, em Sidney a sua «vergonha» relativamente aos abusos sexuais cometidos por padres australianos e apresentou as suas desculpas às vítimas.O Papa sublinhou perante os bispos e seminaristas australianos «a vergonha que todos sentiram devido aos abusos sexuais sobre menores por parte de certos padres e religiosos desta nação».Bento XVI manifestou-se «profundamente desolado com o sofrimento a que as vitimas foram sujeitas» e assegurou que «partilha desse sofrimento».Esta frase, acrescentada pelo Papa ao texto distribuído aos órgãos de comunicação social, corresponde ao pedido de desculpa reclamado por algumas vítimas.O Papa sublinhou que as «más acções» praticadas por membros do clero «devem ser condenadas sem qualquer ambiguidade».«As vítimas devem receber compaixão e cuidado e os responsáveis pelo mal devem ser levados à justiça», acrescentou Bento XVI.O Papa encontra-se na Austrália por ocasião das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), reunião planetária de jovens católicos este ano organizada em Sidney.Na Austrália, 107 padres e religiosos católicos foram já condenados pela justiça por agressões sexuais ou violações, segundo Broken Rites, uma associação de defesa das vítimas. Outros julgamentos estarão ainda em curso.



Quando a idiotia grassa…



Não há nada a fazer quando quem governa o faz a pensar em votos e não com a cabeça… Vão lá alimentem-nos bem, coloquem um médico e uma enfermeira de piquete, duas carrinhas de polícias, uma cozinha e um hospital de campanha, façam marchas da paz, rezem e pintem murais (aliás isso não me parece necessário, uma vez que eles o fazem naturalmente)… Que se lixem os milhares de sem-abrigo, que pululam por todo o distrito de Lisboa e um pouco por todo o país, os quais, certamente, precisariam muito mais disso do que esses e seriam mais agradecidos.
Mas está bem, é a política do burgo. Enquanto se desviarem a atenção do media para essas coisas não se fala nas outras… tudo é políticae em política vale tudo…

Paciência, azar deles…




Caso Maddie
Britânicos não querem revelar identidade de referenciados por pedofilia no Algarve

Pois nem de propósito… numa altura em que se fala para aí (e por aqui) tanto dos ciganos, chegou a vez dos ingleses, que não querem isto ou aquilo, mas depois já querem e mandam dois cães, depois levam os cães e a pistas, depois os cães voltam, mas das pistas e resultados nada, depois isto e aquilo, etc. Agora não querem que se divulguem os nomes dos pedófilos ingleses a residir em Portugal… Não querem? Mas isto não é a Inglaterra, aqui o seu querer deveria valer tanto como o kilt do Carlos, o tal que foi trocado por um egípcio porque julgava que a mulher, depois dele fazer o que quis, ia fazer renda para um convento lá perdido nas brumas. O que tem que valer é o querer da justiça portuguesa, sim eu sei o que estão a pensar, mas ainda assim é o que me parece.
Pessoalmente, creio que essa lista com dezenas de pedófilos ingleses devia ter sido logo divulgada. Se era uma intromissão na vida privada dos tipos? Sim era, e depois? Aos pedófilos ingleses, alemães, belgas e sejam quais forem que estejam identificados claramente como tal, no meu entender, deveria ser aplicado rigorosamente o mesmo tratamento que noutro dia sugeri para os pretos, ciganos (que aliás neste aspecto estão culturalmente bem melhor do que nós) ou o quem quer que seja… que não seja oriundo de cá e que por aqui esteja a chatear e causar problemas. Voltem para a vossa terra, merda já cá temos muita… Alegam que não fizeram cá nada? Pois bem, a polícia que os massacre até fazerem, esteja constantemente a ver-lhes os documentos, os carros, para onde vão, o que fazem, etc; até que se sintam cá tão mal como se sentiam nos seus países, que tiveram de abandonar pela mesma razão. Como vêem nada do que eu penso se prende com racismo, mas com pragmatismo e bom senso.
O que não presta não faz cá falta, logo deve ir embora.

Adenda: Prefiro dezenas de pedófilos chateados a fazer perigar a segurança e o direito a uma vida condigna de uma só criança, seja portuguesa, inglesa, cigana, preta ou o que for...


Segunda adenda: Se for português para mim é igual... eis um bom exemplo: aqui

sexta-feira, 18 de julho de 2008

New colors of Iraq?


O novo Afonso de Albuquerque…




O nosso bom presidente da república quer acabar com os guetos étnicos, qual Afonso D’Albuquerque de Boliqueime, se calhar, vai declarar os casamentos inter-étnicos…
Bem haja, Senhor Presidente…

Os ciganos são nómadas…



O carácter nómada dos ciganos é-lhes, por assim dizer, estruturalmente intrínseco, pelo que é mais que compreensível que queiram mudar de lugar, querem devolver aquelas casas e ir para outro sítio, em rigor, montar novo acampamento. Ora, acontece que, como já tenho escrito e repetido várias vezes, a sociedade tem o dever de ser solidária mas, da mesma forma, tem igualmente o dever de não ser estupidamente tolerante… Ora, este é um caso que configura o estupidamente tolerante, a não sei quantas famílias foram dadas casas, estragaram-nas, criaram mau ambiente e vizinhança e agora querem outras? A única resposta de uma sociedade responsável e social só pode ser: vão à merda! Se não querem o que vos foi dado há quem queira, quanto a vós, peguem nas vossas coisas e desenrasquem-se, como não sei e não quero saber; tão só saberia que quem violasse a lei sofreria as consequências… Por exemplo, acampar na via pública é proibido, portanto, dar-lhes-ia um prazo findo o qual a polícia faria o seu trabalho.
Quanto às armas apreendidas basta consultar-se (aqui) a legislação, para se verificar que elas não podem nem poderiam estar legais, uma vez que esta é extremamente restritiva e dispendiosa, logo não está ao alcance de quem aufere subsídios do Estado para tudo e mais alguma coisa.
A situação é, para mim, bastante clara; fora disto qualquer medida é um insulto aos milhares de pessoas que têm que pagar os seus impostos e as suas coisas com muita dificuldade. Falta é coragem política para a tomar estas medidas, mas coragem é uma palavra que há muito tempo se divorciou da política em Portugal.

Mãos ao ar...

Cavaco Silva pede aos portugueses para "não baixarem os braços" perante a crise...


Assim, podemos ser assaltados à vontade: pelos ladrões, pelo fisco, pelas multas, pelos subsídios, pelos gastos sumptuosos dos governantes, etc, etc, etc...
Sempre se poupa o esforço de estar constantemente a levantá-los, além do mais, num contexto mais sério, sempre se pode pedir melhor a clemência divina...

Alguém mente... Quem será?


FMI garante que principais problemas da economia portuguesa são domésticos

"A deterioração do ambiente económico global está a limitar a retoma portuguesa, mas os problemas fundamentais da economia são domésticos: défice externo e público elevados, endividamento muito alto das famílias, empresas e Estado e um substancial diferencial de competitividade", lê-se num documento publicado ontem.
Um dos dois Mente... Quem será o FMI ou o Nababo radioactivo

Cliquem em cima dele para o ouvir ou no link em baixo

http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId={7CD23D14-0DD3-4FB4-A6DC-84CE7AC7C797}

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Só cá faltava este...



Discussão não pode ser feita "na base de palpites"
Marcelo Rebelo de Sousa: Governo deve nomear comissão para debater nuclear


Já cá faltava este… então, o homem que passa a vida a dar palpites agora não quer palpites? E, vendo bem, o quê que ele está a fazer a não ser dar palpites? Ora, quem palpita que não se devem dar palpites, palpita-me que quer que os dêem em três meses, pois palpita-lhe, que os palpites deviam ser coligidos num livro branco, palpita-lhe, não que não pudesse ser amarelo, palpita-lhe ou verde ou azul, que era outro palpite.
Esteve muito mal: 5 Valores

TELEPHONE - Au coeur de la nuit - 1980

Paroles et Musique: Jean-Louis Aubert/Téléphone 1980 "Au coeur de la nuit"

J'avais un amie / Mais il est parti / Ce sens à ma vie / Il n'est plus en vie / Il m'a tout donné
Puis s'est effacé / Sans me déranger / Et je crois j'ai pleuré / J'ai pleuré
Tout au fond / L'air d'un con / Envie de me cacher / Voudrais bien m' essayer /
Voudrais bien continuer, continuer / Un moment, un instant / J'ai cru oublie / En parlant, en marchant /A Paris,à minuit, dans ma ville
Quelques mots perdus /Dans la nuit /Quelques mots qui traînent /A minuit / Quelques mots qui cognent/ Dans la nuit / Mais la nuit ne peut pas entendre
Non la nuit ne peut pas comprendre / C'est à croire, que la nuit n'a pas de cœur / pas de coeur

J'avais une amie / Maintenant c'est fini / Un sens à ma vie / Mais je n'ai plus envie plus envie, / Et j'ai tout donné Pour elle / J'ai tout dépensé / Pour ce souvenir / Ce rêve éveillé, réveillé / Plus un rond
L'air d'un con / Envie de me cacher / Voudrais bien essayer /Voudrais bien continuer, continuer
Un moment, un instant / J'ai cru oublier / En parlant, en marchant / A Paris, à minuit, tout près d'ici

Quelques mots perdus / Dans la nuit / Quelques mots qui traînent / A minuit
Quelques mots qui cognent /Au cœur de la nuit / Mais la nuit ne peut pas entendre
Non la nuit ne peut pas comprendre / C'est à croire, que la nuit / N'a pas de cœur

Quem dá mais... Quem dá mais...

Hospital de Cascais


GRANDES NEGÓCIOS, GRANDES NEGOCIAÇÕES...

Desenho grátis para a melhor T-Shirt do Verão...


Vai mas é 24 Anos

José Sócrates chega hoje a Luanda para visita oficial de 24 horas

Fazes cá uma falta como a viola no enterro, vê mas é se te mudas para lá
de vez que o Zé Eduardo é um gajo porreiro e da tua laia...
Olha, Faz Boa Viagem...

Nababo Radioactivo


Já que gostas tanto vai para Chernobyl passar férias e leva a família e os

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Vai para a Europa ou para outro lado qualquer...



Poderia compreender tudo, todas as necessidades de contenção, de poupança, etc, etc. Porém, esses senhores governadores, governantes e presidentes deveriam começar por eles… Ninguém até hoje me conseguiu explicar o porquê desses parasitas sociais acumularem reformas, prebendas e ganharem ordenados e mordomias astronómicas, enquanto pedem aos outros que apertem o cinto… Não pode ser… Não podemos continuar a ser os carneiros que temos sido até agora, não podemos ver esses tipos gozarem connosco impunemente, ainda por cima com todos os negócios mal feitos, derrapados e corruptos donde nunca ninguém sai culpado. Começa a ser tempo de, muito seriamente, mandar à merda estes patifes…

Trust - Antisocial

ANTISOCIAL, Trust, 1980, "Répression


Tu bosses toute ta vie pour payer ta pierre ton tombale,
Tu marches tel un robot dans les couloirs du métro.
Les gens ne te touchent pas, il faut faire le premier pas.
Tu voudrais dialoguer sans renvoyer la balle.
Impossible d'avancer sans ton gilet pare-balles.
Tu voudrais donner des yeux à la justice
Impossible de violer cette femme pleine de vices.
Antisocial, tu perds ton sang-froid.
Repense à toutes ces années de service.
Antisocial, bientôt les années de sévices,
Enfin, le temps perdu qu'on ne rattrape plus.
Ecraser les gens est devenu ton passe-temps.
En les éclaboussant, tu deviens gênant.
Dans ton désespoir, il reste un peu d'espoir
Celui de voir les gens sans fard et moins bâtards.
Mais cesse de faire le point, serre plutôt les poings,
Bouge de ta retraite, ta conduite est trop parfaite
Relève la gueule, je suis là, t'es pas seul
Ceux qui hier t'enviaient, aujourd'hui te jugeraient.
Antisocial, tu perds ton sang-froid.
Repense à toutes ces années de service.
Antisocial, bientôt les années de sévices,
Enfin, le temps perdu qu'on ne rattrape plus.
Tu bosses toute ta vie pour payer ta pierre tombale,
Tu masques ton visage en lisant ton journal,
Tu marches tel un robot dans les couloirs du métro.
Les gens ne te touchent pas, il faut faire le premier pas.
Tu voudrais dialoguer sans renvoyer la balle.
Impossible d'avancer sans ton gilet pare-balles.
Tu voudrais donner des yeux à la justice
Impossible de violer cette femme pleine de vices.
Antisocial, antisocial, antisocial, antisocial...

terça-feira, 15 de julho de 2008

São inadmissíveis as faltas de condições…


O momento em que escrevo antecede, apenas em alguns minutos, o telefonema que vou fazer para a Câmara Municipal do sítio onde habito para que me venham servir a casa a refeição e já lhes perdoo o não me terem vindo trazer o pequeno-almoço, pois a culpa foi minha, já que devia saber que existiam esses serviços camarários. Como, para além disso, a casa onde habito é minha, não só a câmara não me subsidia nada como ainda tenho que lhe pagar e bem, quero o meu menu reforçado e ao meu gosto… Qualquer coisita de marisco, com um bom vinhito branco a acompanhar, se não estiver fresco volta para trás, e tem que ser servido às 13 horas TMG, uma vez que é a hora a que gosto de almoçar.
Quanto aos ciganos da Apelação, espero que sejam colocados na Quinta da Marinha, pedindo-lhes desculpa e paciência por o Estoril Éden, que vai nascer onde existia o antigo Estoril Sol, e do qual mostro um pormenor da maqueta num post mais em baixo. É inadmissível o que fizeram a essa gente, pelo que compete ao Estado a devida compensação. Os pretos logo se vê, mas não se preocupem que se há-de encontrar uma solução idêntica…
Senhores governantes, o tempo urge, comecem a desalojarem a Quinta da Marinha ou outro local que eles escolham, para aí colocarem os pretos e ciganos que não conseguem viver num sítio onde vivem 2500 pessoas… Francamente, isso deve ter sido uma promessa eleitoral, cumpram-na.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

São antes de mais estes que me preocupam…


Trinta e cinco por cento dos portugueses pobres têm emprego
Estes relatórios que surgem amiúde no nosso país, revelam-nos quão mal tratamos os nossos concidadãos e dever-nos-iam fazer perceber que devem ser estes os alvos prioritários das políticas sociais. Sobretudo estes que trabalham, muitas vezes, duramente para apenas continuarem ser os pobres para quem ninguém liga, ninguém dá casas, subsídios e todas essas regalias, que nada exigem e que não têm carros caríssimos e dispendiosos estacionados à porta de casa como certos parasitas que andam para aí aos tiros. Limitam-se a ser pobres calados e trabalhadores, por isso ninguém os vê, ninguém se lembra deles para nada, a não ser que precise…

domingo, 13 de julho de 2008

Tiros, Políticos e Verdades que ninguém quer dizer…



Analisar acontecimentos e temas como os tiros do bairro não sei quantos e da habitação social é, politicamente, tão perigoso e escorregadio que, depois de se ouvir os políticos escutados sobre o assunto, é fácil perceber que ninguém quer tomar posições, propor soluções, nem falar muito. O motivo é muito simples: trata-se de um tema politicamente inconveniente em que qualquer posição tem custos óbvios. Assim, é preferível pôr cara de caso e falar sem dizer nada, aliás uma das especialidades dos verdadeiros políticos.
A questão é realmente complexa e talvez nunca se venha a conseguir resolver por completo, embora fosse muito mais importante canalizar as verbas dos TGVs, Aeroportos novos e outras parvoíces, para a tentar, e isso é possível, minimizar. É preciso coragem política, dinheiro e autoridade do estado e um conjunto severo de medidas, que até são fáceis de importar de outros países… Quanto aos sociólogos, esquerdistas militantes, defensores dos direitos humanos (como se o resto da população não o fosse), etc., teriam uma residência fixa num desses bairros à sua escolha e, lá, poderiam aplicar na prática e no seu habitat natural as suas ideias.
Algumas medidas parecem-me lógicas:
1ª Deportar para os países de origem, sem quaisquer delongas, todos os indivíduos, de nacionalidade estrangeira, inclusive os nascidos em Portugal, envolvidos em ilegalidades bem como os seus dependentes.
2ª Criar um banco de dados digital onde deveriam constar as impressões digitais e todos os dados biométricos considerados relevantes para futura identificação.
3ª Apenas aceitar a entrada de estrangeiros com trabalho e residência previamente asseguradas.
4ª Apenas conceder alojamento social a quem efectivamente o mereça, uma das curiosidades das imagens filmadas no tal bairro social é que grande parte dos automóveis que se vêem são melhores que o meu e do de muitos milhares de portugueses, que não têm qualquer apoio e vivem com a preocupação constante de pagar as prestações e os seus compromissos, logo, quem possui um bom e dispendioso automóvel é porque não necessita que os outros lhe paguem casa, rendimentos mínimos, subsídios e etc. e tal…
5ª Quem estragasse as residências e os bairros em que habita seria, pura e simplesmente, despejado; a sociedade tem o dever de ser solidária mas não tem de ser estupidamente tolerante.
6ª Chamada a intervir numa situação como a verificada, a polícia deveria intervir a tiro, abatendo quem fosse apanhado a disparar. Contra chumbo, chumbo e meio.
7ª Se, como diz um dos intervenientes entrevistado, as suas armas estavam legais, seria necessário saber e culpabilizar quem procedeu à sua legalização, já que a legislação não só é muito clara como muito restritiva.
8ª Os locais a alojar os bairros sociais devem, obviamente, ser dos mais económicos, uma vez que 1000 m2 com vista uma boa vista para o mar, podem chegar a valer o mesmo que 15 ou 20 000m2 localizados em zonas menos apetecíveis. Uma vez mais, a sociedade tem o dever de ser solidária mas tem, igualmente, que manter o respeito pelos interesses alheios. Por exemplo, quando há cerca de 3 anos tive de mudar de casa, porque a família cresceu, não pude ir viver, nem de perto nem de longe para onde queria, mas, tão só, para onde podia… Consultando vários anúncios, fui ver uma casa que me parecia em conta e, ao lá chegar, verifiquei que quase todas as casas, pequenas moradias e apartamentos estavam à venda… estranhei, dei mais uma volta e deparei-me com um bairro social com magnífico aspecto, tão bom que não me importava nada de ir para lá viver. Pois bem, um mês depois das casas terem sido entregues, parecia que se tinha entrado no Iraque… se as pessoas que para cá imigram, sejam quem forem, não têm os nossos padrões sociais, nem vontade de os ter, então devem voltar para onde vieram. Reparem no prejuízo que tiveram as pessoas que deram uma fortuna pelas suas casas e que, por instalarem na proximidade um bairro social com aquele tipo de gente, tiveram que as vender fosse a que preço fosse, só que ninguém já as queria… A não ser, familiares, amigos e sócios desses alojados sociais.
Tudo isto, pode custar muito ouvir, mas não é política social, mas anti-social; em primeiro lugar tem que se olhar aos que cá vivem, trabalham e batalham, muitas vezes arduamente, para conseguir sobreviver. Só depois, se sobrar alguma coisa, para os outros.

Ininputáveis?

Inimputáveis?