sexta-feira, 6 de junho de 2008

IMUNE... Mas até quando?


Código do Trabalho 05-06-2008 22:45
José Sócrates contra os motivos do protesto
Imune à quantidade de pessoas que hoje saiu à rua está o Primeiro-ministro, que não concorda com os protestos de em Lisboa, nem como facto da CGTP ter convocado a manifestação.

Não me impressiona o número, o que me impressiona são os argumentos. Discordo que a CGTP, estando envolvida num processo negocial, a primeira coisa que faz é vir para a rua manifestar-se contra qualquer solução que saia da concertação social. Eu acredito e estou empenhado na concertação social e em conseguir um acordo, e não desisto disso, porque acho que essa reforma é essencial (…)” – afirmou o Primeiro-ministro.A manifestação contra a revisão do Código Laboral juntou hoje cerca de 200 mil pessoas em Lisboa, segundo a polícia.


Já vamos estando habituados à indiferença com que os nossos governantes, tendo à cabeça José Sócrates, vão comentando as diversas e gigantescas manifestações e provas de descontentamento que nos vêm dos mais diversos sectores da nossa sociedade. É certo, que os mesmos senhores, uma vez mais com o seu chefe à cabeça, também já nos demonstraram inequivocamente que, como mentem com a maior desfaçatez e à vontade, já nada nos deve fazer espantar. Porém, não deixemos de ir sublinhando algumas dessas pérolas, sendo, a de hoje, a repetição já gasta por todos os membros deste governo: “não me impressiona o número, o que me impressiona são os argumentos.” A minha pergunta vai no seguinte sentido? Com quem julgam estes fulanos que estão a falar? Terão a coragem de quando chegarem à campanha eleitoral voltarem a dizer o mesmo, isto é, que não lhes interessam os números, mas sim os argumentos? Ou aí voltar-se-ão a esquecer destes quase quatro anos de vergonhosa ditadura de promiscuidade e compadrio e regressarão às mentirosas promessas com que no passado conseguiram enganar um povo analfabruto e ignorante mas que, ainda assim, compreendeu que o Santana Lopes e companhia só serviam para comentar futebol, ter ideias parvas e pouco mais.
Eis o nosso grande problema… como podemos viver num país onde os nossos governantes são cada vez piores, que quando julgamos que já não é possível fazer pior, vem o seguinte e nos faz desejar o que partiu como se tivesse tratado de um mal menor? A grande questão é que essa sequência de convergência para o negativo, ou se preferirem, esta capacidade de fazer sempre pior do que o anterior, retira a esperança a qualquer um… Poderíamos pensar no presidente… mas é igual, ao invés de exercer o seu papel moderador limita-se a comportar-se como um lacaio que quer ver o seu contrato renovado no final do mandato… Com que legitimidade nos vem falar de justiça social e moralidade nos salários dos altos funcionários privados enquanto ele, que deveria dar o exemplo, enquanto mais elevado funcionário público do país que deveria ser um exemplo em quem se pudessem pôr os olhos, acumula não sei quantas reformas, mais o vencimento de Presidente e todo o conjunto de alcavalas que eu nem consigo imaginar…
Enfim, o que fazer com tudo isto e como viver aqui sem ser indignado e revoltado com toda a parasitagem de que somos vítimas? Eram estes argumentos que eu queria ver respondidos, fosse por quem fosse.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A REALIDADE DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS...

A Tua casa vista por ti...




Vista pelo vendedor...




Vista pelo Banco...




Vista pelo Avaliador do Banco...



Vista pelas Finanças Portuguesas...




terça-feira, 3 de junho de 2008

GALPAR

Sebastião comes tudo, tudo, tudo,
Sebastião comes tudo sem galpar,
Sebastião comes tudo, tudo, tudo
e a seguir já te podes reformar...

Do mesmo café já queimado? Borras?