sábado, 27 de dezembro de 2008

E porque não uma almoçarada?



É apenas uma sugestão, neste conflito jamais alguém terá razão e cada dia que passa aumentam as razões para, de ambas as partes, fazerem asneira. Penso que a única solução é mesmo passarem a promover-se almoçaradas em vez de intifadas e de raides aéreos, terrestres ou navais. Uma guerra destas ninguém ganha, ambos perdem todos os dias...

Como ler esta notícia…


Benefícios fiscais para mais desfavorecidos são exigência da esquerda do PS.

Como ler esta notícia…
1º aspecto: abrir a campanha eleitoral com novas promessas; após toda uma legislatura a afrontar e a desagradar a toda a sociedade, surge agora esta miserável expressão de que se for governo, após as legislativas de 2009, fará o contrário do que fez entretanto… À primeira todos caem, à segunda só cai quem quer… votem primeiro, que depois blá, blá, blá… Lixem-se!
2º aspecto: “aceitando entre si que não avançariam com uma moção de estratégia ao congresso, uma vez que receberam sinais de que tal atitude podia ser vista como um acto hostil a Sócrates.” Não é novidade, Sócrates ou atemoriza os adversários ou compra-os com cargos, o que é necessário é que seja temido e não seja contrariado. Os cobardes e interesseiros, como gostam dos seus tachos, têm que ter cuidado e perceberem bem os sinais que recebem do líder Eduardo do Santos, perdão, José Pinto de Sousa, mais conhecido por Sócrates.
3º aspecto: “Ainda há uma semana, Vera Jardim, em entrevista ao Rádio Clube Português, frisou o risco de cisão, sublinhando a necessidade de calma.” Para que o amo ganhe e possa continuar a reinar em plena tirania é necessário que obtenha maioria absoluta, ou muito significativa, pelo que é imprescindível não haver cisões no MPLA, perdão mais uma vez, no PS. Pois, se houvesse essas cisões a distribuição de panelas poderia ficar comprometida e poderiam ter que abrir um BPN ou coisa parecida, nomeadamente com o receio da cisão Alegre, um mito bufo e vazio, pois, como ainda não o fez já não o fará nem está interessado em fazer, o que o remete para o reino dos mais ignóbeis fala-baratos deste país, os que gostam de escrever e clamar a coragem, mas nem sabem sequer o que é, pois são uns medrosos estruturais.
Conclusão: mais do mesmo. Lembro o poeta, esse verdadeiro e sério: não se nasce impunemente nas praias de Portugal…

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

As evidências não se precisam de dizer...



"As investigações fazem-se independentemente da condição social, poder económico ou cargo ocupado. Não há distinção entre políticos ou não políticos, mas tão só entre ilícitos e não ilícitos. A lei é igual para todos", assegurou Fernando Pinto Monteiro em declarações à Lusa. (…) Mas para Pinto Monteiro "se há alguma coisa que é prioritária para o actual Procurador-Geral da República é o fim do sentimento de impunidade".

Não é preciso o senhor procurador-geral da república maçar-se a vir dizer estas coisas, caem mal e são desnecessárias e são desnecessárias porque caem mal… o que é evidente, não precisa de ser dito e se o é, é porque a sua evidência não o é de facto, contra isso já nada se pode fazer, e muito menos dizer… Falamos, portanto, de algo que os portugueses bem sabem como é, como funciona e os exemplos são tantos que as palavras se tornaram, há muito, absolutamente desnecessárias. A lei é igual para todos, só que para uns é mais igual do que para outros…
Quanto ao fim do sentimento de impunidade, num país onde a própria casa do procurador-geral da república é assaltada, o filho do primeiro-ministro é assaltado em plena rua, o filho do presidente da comissão europeia é apanhado com uma quantidade de haxixe superior ao que é considerado para consumo, onde tanto isto e tanto aquilo, se ouve nos telefones publicitado depois nas televisões, casapiando toda a sociedade, está tudo dito. Uma vez mais, fica mal ao senhor procurador-geral da república, ou seja a quem for que tenha alguma responsabilidade na administração da lei e da justiça, dizer o que quer que seja. Em Portugal, quase sempre, caladinhos estamos melhor.

Será este o nosso fado?


Confesso que a minha estupefacção ao ouvir um tal Manuel Valente, Presidente da Federação das Associações de Pais do Porto, é mais do que as minhas pobres palavras conseguem exprimir… Contudo, das declarações que ouvi emanadas de tão insólito personagem, creio dever salientar algumas ideias.
A primeira é que se tratou de um caso encomendado, pois não saberá o Manuel que casos graves de indisciplina, muitos bem piores do que esta parvoíce, são o quotidiano das nossas escolas? Está muito mal informado, não é preciso encomendar situações destas, elas são naturalmente abundantes.
A segunda é que se tratavam, veja-se o português: “os alunos, numa situação destas, são alunos de qualidade,” eu sugeria, no mínimo, o adjectivo duvidosa… mas, ok, que sejam repreendidos e que prometam não voltar a usar armas falsas.
A última e a minha preferida, é que os telemóveis deveriam ser proibidos no espaço de aulas. Ora, como o Manuel também é Valente, eu sugeria que ele fosse às escolas tirá-los aos alunos… Gostava de ver como é que ele o faria… colocava-se à porta da escola e, depois de revistar os alunos, ia atirando os aparelhitos para um bidão que no final seria enviado para a reciclagem? Ia de sala em sala? Não sei, mas gostaria de saber quais são as suas propostas para resolver este assunto. E, já agora, como tencionaria ele sobreviver aos alunos e aos seus paizinhos, já que deve ser especialista em psicologia de pais… Não sei, mas gostava…

Será que estamos condenados a que as associações de pais se resumam a Albinos Almeidas e Manueis Valentes? Parece-me que o AA tem aqui um sério rival...


Tudo pode ser conferido e escutado aqui...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Ecological crime in Vatican...

Numa altura em que o papa apregoa a defesa da floresta amazónica... Comete um crime destes... Faz o que eu digo, não faças o que ele faz...
Tinha 120 anos e 33 metros de altura. Vivia num bosque remoto da montanha no município de Gutenstein, no vale de Piesting ( na Áustria), e nada sabia das nossas guerras, obsessões e vícios. Andava apenas preocupado em aguentar o peso da neve que periodicamente se depositava nos seus múltiplos ramos.
Até que num dia destes chegou um engenheiro florestal, parou, observou-o e disse-lhe, com voz de especialista:- És o maior exemplar e o mais bonito de todos desta zona.Ao ouvi-lo, algumas folhas dos ramos mais baixos coraram de vergonha, enquanto toda a árvore se pavoneou de vaidade, aproveitando um intervalo da ventania que ali soprava forte, sabendo bem que as árvores suas vizinhas, ao ouvirem aquilo, ficariam roídas de inveja.Alguns dias mais tarde, o engenheiro voltou, mas desta vez com dezenas de operários e um grande camião com uma grua de todo o tamanho. Quando ouviu o som nauseabundo das moto-serras, o velho e garboso abeto percebeu logo que tinha chegado a sua hora.Ainda tentou reclamar:- Afinal, não me tinham dito que era o mais belo, alto e proporcionado abeto deste bosque? Então porque é que me matam?Ouviu então uma resposta que arrepiava, e que tinha tanto de loucura como de cinismo:- Meu caro, tens muita sorte, é o que te digo! Na verdade, o teu cadáver irá ser a prenda do nosso grande país, a Áustria, ao país mais pequeno do mundo, o Vaticano. Iremos instalar-te no centro de uma conhecidíssima praça, a praça de São Marcos, no Vaticano, para que todos admirem o teu cadáver. Enfeitaremos o teu corpo com milhares de bolas e enfeites, luzes e luzinhas a apagar e a acender, antes de, no topo, depositarmos uma estrela polar. Um coro de crianças dar-te-ão as boas vindas, e cantarão bonitas canções. Infelizmente já não as poderás ouvir, porque já estarás morto. O teu cadáver ficará assim exposto por alguns dias, até ao dia 2 de Fevereiro para a glória da Áustria e do Vaticano. Serás assim o símbolo do nascimento de Cristo e da vida eterna, prazer que, no en tanto, já não vais gozar porque assim decidiu o engenheiro florestal que te encontrou. Milhares pessoas, que te irão visitar, hão-de tirar fotografias do teu cadáver para mais tarde te recordar.Espantado e incrédulo, a árvore gigante ainda perguntou:
- E depois?
- Bem, depois…, depois de 2 de Fevereiro vão-te lançar à lixeira, ou mandar-te para alguma incineradora nos arredores de Roma…. !!!
Desgraçadamente este não é um conto de fadas. É sim a triste realidade dos dias de hoje, no Estado eclesial do Vaticano, de acordo com um costume idiota, iniciado…. com o Papa João Paulo II !!!
Será que é tão difícil para a Igreja e a Cúria Vaticana salvar a vida destas árvores de enorme porte e que são um hino à mãe-natureza? Será que às suas consciências não pesará o pecado ecológico de serem cúmplices e autores morais dos assassinatos destas portentosas árvores, já para não falar do desperdício de energia que o seu transporte e a alimentação das luzes vai representar?
Que as imagens da chegada do cadáver de mais uma vítima inocente sirva de reflexão a todos nós sobre a frieza, a insensibilidade e a falta de respeito do Vaticano para a mãe-natureza, em particular para estar bonitas e majestosas árvores que são os enormes abetos das montanhas alpinas.
Tradução livre do um texto encontrado em:
http://blogs.20minutos.es/cronicaverde









Pescado no blogue A Sinistra Ministra

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Prémio porquemedizem


Com a mais elevada estima e um grande agradecimento a tudo, desde logo às imagens que eu roubo, com uma frequência sem rival. Um abraço.

Nem vê nada, acena...


Porta-voz não vê “derrota política"
Código do Trabalho: PS vai estudar formas de retirar inconstitucionalidade.
Este funicular irrita-me solenemente… Eu compreendo que ele não veja seja o que for, mas há tantos oftalmologistas, e agora optometristas ou lá o que é, no país que só não consegue ver quem não quer. Porque será que em vez de acatarem conselhos constitucionais teimam em foçar no texto até o perverterem em algo suficientemente ambíguo para ser aceite? Qual é o interesse, a deformação, a patologia destes fulanos, que aceitaram cumprir determinadas normas, que estão constantemente a tentar enviesar e aniquilar?
Estes personagens pardos irritam-me, quase tanto como aqueles cãezinhos que antigamente colocavam na parte de trás dos carros e que, ao menor movimento, acenavam assertivamente com a cabeça…
São, numa linguagem piscatória, verdadeiros xarrocos…

Profs esperam que ministério cesse...



Ministério da Educação espera que sindicatos cessem os apelos aos protestos.

Duas propostas excelentes, poder-se-iam definir como um título do livro de Irene Lisboa: Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma… Se as classificações não servem nem para os concursos nem para a progressão na carreira, para que servem? Se concorrer anualmente era um direito dos professores, de que serve a mísera possibilidade de um concurso de 2300 titulares, e de todos os outros, poderem concorrer a uma hipotética pena de quatro anos.
Boas festas, que o Pai Natal seja generoso convosco como parece que está a ser connosco, nós para o ano cá continuaremos, a equipa do ministério não.

E se promulgar também não...


Se Cavaco Silva não promulgar o Estatuto dos Açores não é sancionado.


Essas coisas valem o que valem, ou seja, nada. Trata-se de meras querelas por protagonismo e brincadeiras políticas, para desviarem a atenção dos verdadeiros problemas do país... Não se preocupem, o homem que hasteou no seu palácio a bandeira de crochet vai assinar, mas se não o fizer é igual ao litro...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

EM QUE ASPECTO?

Papa compara defesa da heterossexualidade à protecção das florestas tropicais.



O servidor tem andado um bocado lento, mas eis que chegam as boas novas... Assim como as florestas tropicais, a humanidade está em vias de extinção, é preciso reensinar onde colocar o quê em quê?... Benza-nos Deus...

Pois é...



Tudo é desnecessário, menos ouvir isto...

O Putin é filho da Putin...





Prenda do Pai Natal



"Rússia está a enviar para o Irão sistemas antimísseis. "

É o que se chama uma notícia de Natal... após os ataques israelitas dos últimos dias, esta é uma notícia muito preocupante, a ser verdade, e os israelitas e americanos devem sabê-lo, a lógica é verem-se forçados a jogar na antecipação e a atacarem antes da instalação dos novos sistemas antimísseis... Quem sabe o fogo de artíficio chega antes do fim do ano...

Post 500

Mesmo que tudo pareça perdido...
Este é o resumo e a mensagem principal do que tenho feito e do que me move… Aconteça o que acontecer.

O caminho do Caos...



Universidades cortam verbas para professores e instalações.

Nua e crua, a verdade tem a tendência para emergir, mau grado todas as tentativas para a esconder por baixo do diáfano fluido que dá pelo nome de demagogia ou mentira. Num país em que a zurraria política apregoa o ensino, a formação e a qualificação da população, por todo o lado se vê cortarem os meios que as permitiriam, custam dinheiro e não produzem números positivos para apresentarem na balança fria e calculista do deve e haver do curto prazo…
Pois é, a educação não é nem deve ser vista como um negócio, é um investimento a longo prazo, o tempo de uma legislatura não chega para colher os louros desse investimento, logo diz-se que se faz, mas, na realidade e pelo contrário, acaba por se fazer o inverso. Contudo, para as estatísticas sobra sempre o último item, a qualificação… É um aspecto muito importante, mas é quando assenta no resultado de um investimento sério nos dois primeiros pontos, mas custa dinheiro, preferível é, para os números, a falsidade de qualificar sem gastar, que em vez de qualificar certifica. Isso é bom para quase todos: para o estado que vê os números das estatísticas aumentarem sem gastar um chavo e para os certificados que ficam com habilitações que nunca teriam e que estariam longe de algum dia virem a possuir. O que estraga tudo é o quase… e esse é o interesse do país e a seriedade das suas instituições académicas, já que de nada valem qualificações se a elas não corresponder uma aprendizagem real e verdadeira.
As nossas universidades metem água como todo o sistema de ensino e só os certificados dominicais da treta parecem saber nadar...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Cada vez mais socrático...



É sempre com imenso espanto que vejo governantes a tentarem governar contra as suas populações… Tanto na Grécia, como em Portugal, não há direito de qualquer governo recorrer à máquina repressiva, seja ela policial ou administrativa, para impor as suas políticas e as suas pessoas. Tanto lá como cá, estamos perante um governo que desde o início esteve ligado a escândalos dos mais variados tipos, como corrupção, tráfico de influências, falsificações e sonegações de documentos, mentira, prepotência, um não mais acabar de vergonhas que nos fragilizam e oprimem. Às vezes pergunto-me como é possível mentir todos os dias descaradamente a tudo e a todos, fazer de conta que não vê as suas mentiras e, ainda pior, acreditar que os outros não as vêm… Sinto-me cada vez mais ateniense, cada vez mais socrático, ao contrário do meu país que parece ser, cada vez mais, só cretino…

VAMOS AO ANÍBAL ANTÓNIO...



Podem enviar quantas assinaturas quiserem...

"Há sempre gente que não acha nada suficiente", disse José Sócrates aos jornalistas quando questionado...

Será que ele não sabe do que fala?

Parece-me boa ideia esquecer de vez o inginheiro, e as saias atrás das quais se esconde, e subir a parada para o presidente Aníbal António, fazendo-lhe uma visita ao palácio com a bandeira de crochet e pedir-lhe para assinar o abaixo-assinado... Assim como assim, parece que ele está em maré de assinar...

Depois, vamos todos almoçar à cantina da presidência, a sopa dos pobres que fica mais perto... Estou certo que D. Maria, nesse dia, mandará melhorar o rancho.
Vamos fazê-lo inverter os beijos de Judas que Sócrates lhe tem dado...