sexta-feira, 16 de maio de 2008

Que país é este? Ou história de uma progressão na carreira




Atenção, Rectificação!
Afinal o gajo não é quem eu pensava, mas sinceramente já começo a ter dificuldade em discernir no meio desta merda toda. Não é ele, mas certamente é da pandilha e, no meu entender, este sorriso com que ilustro o post é, e será sempre, um verdadeiro paradigma do sorriso sacana...


O Artista é este:


Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação




João Titterington Gomes Cravinho


Nascido em 1964Casado, com 2 filhos
Licenciado e Mestre pela London School of Economics (Reino Unido) e Doutorado pela Universidade de Oxford (Reino Unido)
Investigador Visitante na Universidade de Georgetown, em Washington (Estados Unidos da América)
Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde é docente na licenciatura em Relações Internacionais dessa Faculdade, e coordenador do Programa de Doutoramento em Política Internacional e Resolução de Conflitos
No âmbito da Cooperação para o desenvolvimento foi:
· Coordenador do relatório interministerial do Governo português sobre assistência a Timor-Leste, em 1999
· Trabalhou na Presidência portuguesa da União Europeia de 2000 no âmbito da cooperação
· Presidente do Instituto da Cooperação Portuguesa, em 2001-2002
· Consultor de entidades nacionais (Fundação Calouste Gulbenkian) e internacionais (Comissão Europeia, Banco Mundial) em diversas áreas da cooperação para o desenvolvimento
A sua tese de doutoramento, sobre Moçambique, foi publicada em numerosas revistas portuguesas e estrangeiras (Reino Unido, França, Espanha).
Para além de diversos artigos em revistas de Relações Internacionais, a sua mais importante publicação da especialidade, é o livro Visões do Mundo, de 2002

Funções governamentais exercidas
· Desde 2006-07-03Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do XVII Governo Constitucional
· De 2005-03-14 Até 2006-07-03Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do XVII Governo Constitucional







Este nome de João Cravinho diz-me qualquer coisa!!!!... Já ouviram falar nele? (sem comentários) Exonera a secretária, mas nomeia-a descaradamente de seguida a ganhar 2300 euros, mais alcavalas. Assim é que é trabalhar com eficiência… No mesmo dia é exonerada, a seu pedido, é nomeada para um cargo (ou o mesmo?), mas muito melhor remunerado…. (vejam bem as datas!) e os números seguidos dos despachos, nem se dão ao cuidado de disfarçar. Assim se contorna a progressão na carreira e se riem de nós...
Podem conferir: Diário da República (2 Série) do passado dia 15 de Abril 2008.









Como podem ver é muito fácil... não é é para todos...








Escolhe antes um frango morto para te ouvir







Um belo dia, um cretino resolveu achar que todos os outros eram suficientemente cretinos, e pelos vistos foram-no, para tolerarem as suas cretinices indefinidamente. Esse cretino, que rebarbado com alguma transmissão televisiva do Clinton, o americano, que corria pelas ruas nas visitas que fazia só para se sentir, ilusoriamente, importante e cuja preguiça intelectual só era ultrapassada pela sua falta de pundonor e responsabilidade ética levando-o, à velha maneira do português saloio a arranjar uma marosca para que lhe chamassem doutor ou engenheiro ou fosse lá o que fosse, pensou que a sua impunidade divina, ainda para mais viajando em pleno céu, era a bastante para comprar os parasitas que o acompanhavam, quais carraças que acompanham o cão que dorme.
Por qualquer motivo que desconhecemos, pelo menos eu, tal já se teria passado anteriormente ou, aliás, era o habitual nas visitas que o ruço do jogging fazia; um dos penduras que o acompanhavam chibou-se e caiu o Carmo e a Trindade… Que não, que não sabia… que continuava a não saber e que se preciso fosse jurava pela mãe e os filhinhos que assim era. Vejamos, um charter (ou voo fretado) não é mais do que um avião normal, apenas com duas diferenças, a primeira que compramos os lugares todos e, neste caso, que não é quem viaja que as paga… É como um táxi. Por ser fretado por mim, não deixa de ser um transporte público e, como tal, sujeito às mesmas leis. Quer agora o cretino fazer crer ao pagode, ao povoléu, que o não sabia? Então, é a prova evidente que mostrou perante o povo que governa, que nem sequer é grande coisa, que não é digno de executar essa missão, não está à altura, já são merdas a mais sempre a bater no mesmo, a ir ter ao mesmo e com o cretino como protagonista…
Finalmente, vem sempre como virgem inocente e humilhada por uns malandros que só querem o seu mal, que não lhe compreendem as falhas e até são de um “calvinismo moral radical.” Pergunto, está-nos o cretino, mentiroso contumaz e compulsivo, a falar de moral? De Calvino? Que sabe o homem disso? Porque não nos poupa a cabeça e escolhe um frango morto para ouvir os seus discursos e dar as suas explicações? Vem de bom sítio, lá teve certamente bons exemplos, mas aqui estamos na Europa, ou pelo menos devíamos estar, e não numa vilória qualquer do interior onde só o abade se peida sem ninguém ouvir e ninguém cheirar.
Além disso, eu também deixei de fumar, há cerca de cinco minutos, e não me ando para aí a vangloriar de uma coisa que faço 30 ou 40 vezes por dia… Senhorzinho… vá e não volte. Se se quiser internar, bem eu dar-lhe-ei 100 motivos mais importantes e válidos para o fazer antes do malfadado tabaquinho. Quanto ao vigilantismo político e o que lhe está associado… o mínimo que eu lhe posso exigir é que se cale e mude o seu escritório para a António Maria Cardoso.
Fume o que quiser, com quem quiser, onde quiser, por onde quiser, mas abstenha-se de falar sobre isso… ou então, repito, escolha um frango morto e fale com ele.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Parte da Cabine dos não fumadores na viagem de Sócrates para a Venezuela




Parte da cabine destinada a não fumadores na viagem de Sócrates para a Venezuela. Subentenda-se, aqui, isto é, local destinado aos que têm que cumprir as regras, o povão que apesar de já ser suficientemente pendura para lá estar, ainda não possui estatuto para fumar, como Sócrates, ministros, etc.

Repetindo "A Verdade dos Factos"






Repetindo "A Verdade dos Factos"


Veio-me a propósito quando andava pelo A Educação do meu Umbigo ver e ter que comentar o artigo que apelava à manifestação de 17 de Maio... Lá deixei: "Quink644 Diz: Maio 15, 2008 at 11:17 am
Não me parece inteligente depois de uma manifestação de cem mil professores, cujo capital e sinergias que criou foram vendidas, alienadas e aproveitadas, sobretudo por essa BESTA NEGRA dos professores que é o mário nojeira, (Não, Não me enganei a escrever… ir fazer seja o que for, pois não terá pessoas suficientes nem para encher a Tendinha…"
Oxalá eu me engane, mas temo bem que não, a não ser que o abjecto nojeira e companhia tenham o dom de se desdobrarem em clonezinhos virtuais e encham, com aqueles olhos esbugalhados de goraz com 5 dias de banca, duas Tendinhas... No meu entender, devemos tirar todo e qualquer protagonismo a esse aldrabão de feira que deve é andar a direccionar os, já supra citados, olhos para o lugar do Valter Lemos e a preparar-se para se apaniguar com o poder como têm feito os espécimes pelágicos oriundos do PC que resolveram vir à tona. Da minha parte, com gajos desses não quero nada nem terão nada de mim, pois mais grave do que nos terem vendido foi o terem-nos feito passar (ainda mais) por parvos aos olhos da opinião pública. Que se faça uma ordem de professores que olhe sobretudo para os interesses da classe e se deixem esses nojeirinhas todos ir comer sardinhas e febras com a labregajem donde emergiram.

Relembrando o assunto editado na página do SPGL, quanto à crónica polémica de Santana Castilho no "Público"resta-me dizer que ela só existe se for para mentecaptos, para mim estou 100% de acordo e nada vejo de polémico, a haver erro será por defeito e não por excesso. Quanto aos dados do dia D, foram a maior vergonha a que assisti… na minha escola, apenas se contaram 20 votos contra, quando eu próprio em mão entreguei um abaixo assinado com quase 70 nomes (perfeitamente identificados) e apenas vi votar a favor os dois membros da mesa, que surgem multiplicados por 3… Estão bons uns para os outros, mentirosos com mentirosos. É consensual, em todas as pessoas que conheço, que nunca deveria ser assinado fosse o que fosse com a sinistra. O Castilho tem, pois, toda a razão. No meu caso, em 17 anos de professor, nunca vi um assunto ser tão mal dirigido e tão falsificado nestas e em tantas escolas… (os sindicatos e sindicalistas parecem esquecer que os professores falam uns com os outros…)Não, há uma ruptura total entre professores e sindicatos, já não só não nos sentimos representados por eles como até começa a envergonhar-nos a sua presença. Não sei se os representantes sindicais são eleitos… mas, uma coisa é certa, os da minha escola foram tão vaiados e enxovalhados que, se assim for, não mais existirão naquela escola. Tenho registos seguros de outras escolas pelo país onde ocorreu o mesmo. Assim, ou os sindicatos mudam ou têm os dias contados. Reúnam, pensem, façam o que quiserem, mas não se esqueçam que existem para servir a classe e mais ninguém. Poderão os colegas pensar que sou um fascistoide… Puro engano, fui sócio do SPGL mais de 10 anos, até ter a certeza que o que preocupava os sindicalistas era o seu umbigo e os seus interesses. Quanto aos números, e à tão propalada maioria de colegas em acordo com as posições dos sindicatos, vejam e votem a sondagem que o SPGL está a fazer na sua home page, reparem que não vos dou qualquer sentido de voto, apenas vos peço que votem (a esta hora, 23/4/2008, 18h45m, 74 % dos colegas achavam o texto assinado como inaceitável) os 90 e tal % de adesão é pura aldrabice. O que aconteceu foi que os sindicalistas, protelaram, demoraram, arrastaram as reuniões do dia D até os colegas normais desistirem. Então, meia dúzia deles chegados muito mais tarde e bem frescos, votaram no sentido que lhes fora ordenado. Curiosamente, as provas são claras e muito fáceis de verificar, é apenas confrontar as listas de presenças entregues nos C. Executivos com as dos sindicatos. Em nome da verdade e sem polémica façam-no e assumam. A única polémica que vejo… é a vossa sobrevivência.