
"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS." MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5
sábado, 11 de outubro de 2008
Lá estaremos... 15 de Novembro 2008

SERÁ QUE HOJE FOI DIFERENTE?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008
É triste, mas deve ser verdade...

"No domingo passado, lembrei-me de pessoas que nem teriam que comer nessa noite, mas que, pela vitória do clube que representa esta cidade, estariam mais felizes do que algumas que têm muito".
Pinto da Costa (sobre vitória do FC Porto sobre o Sporting), "Record", 10-10-2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Não há azar...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Professores reformam-se à média de 400 por mês

Quatro mil pediram a reforma nos 10 primeiros meses. Carga burocrática excessiva retira tempo para os alunos
00h30m
TIAGO RODRIGUES ALVES
Em 2008 já se reformaram quase quatro mil professores e educadores de infância. E, apesar de perderem regalias, cada vez mais optam pela reforma antecipada. Só no mês passado houve 510 docentes a reformar-se.
Das duas uma: os professores portugueses estão a ficar velhos ou cansados. O JN comparou as listas de aposentados da função pública e constatou que, de um ano para o outro, estão a reformar-se, todos os meses, duas vezes mais professores e educadores de infância.
Por exemplo, comparando o mês de Setembro deste ano com o do ano anterior verifica-se que o número de aposentados mais que duplicou: de 249 passou para 510. Esta é uma tendência que parece estar a ganhar forma porque o número de professores e educadores de infância que se reformaram este mês de Outubro (322) é bem maior do que os reformados no conjunto de Outubro e Novembro de 2007 (272).
Ao todo e ainda com dois meses para contabilizar, este ano já pediram a reforma 3821 professores e educadores de infância. Sendo que os meses com mais reformas concretizadas foram Setembro (510) e Agosto (485) e o com menos foi o mês deMaio (126).
Como parece pouco crível que de um ano para o outro a população docente tenha envelhecido brutalmente e atendendo a que muitos pedem a reforma antecipadamente, sujeitando-se às respectivas penalizações (ver caixa), a resposta mais provável é que eles andam mesmo cansados e fartos. De quê, só os próprios poderão responder.
"Os professores estão saturados e desmotivados e, por mais que tentemos que não saiam prejudicados querem a reforma de qualquer maneira e com qualquer idade", diz Teresa Maia Mendes, do Sindicato de Professores do Norte. Esta docente auxilia os professores a calcularem quais os termos em que se poderão reformar e, por isso, conhece bem os motivos. Na sua opinião, "muitos professores, especialmente os que estão em topo de carreira, não estão a conseguir aguentar o ritmo da escola e dizem que mais vale sair com qualquer coisa porque, com o desgaste que estão a ter, vão acabar é no cemitério antes da idade da reforma".
A professora tem visto no Diário da República vários professores com pensões baixas o que significa que "muitos não estão a aguentar ir até ao fim". E comprova isso todos os dias pessoalmente. "Temos muitos pedidos de ajuda para a reforma antecipada e, mesmo avisando que vão ter uma quebra enorme com a aposentação, eles dizem que o clima nas escolas está impraticável e que não há maneira de dar a volta. Por isso, raramente mudam de opinião e fogem em frente", explicou ao JN.
A velha carta na manga...

ERC alega “erro de funcionário” para justificar deturpação em acta de inquérito.
Cult Of Obama - Missouri Youths' Militaristic Obama Chant
Repararam nas botitas douradas?
Aqui, legendado em português...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
O Vesgo Mental...

Infelizmente este não é um vesgo simples... é, também, um vesgo mental que nunca deveria ter saído da moita, de Deus...
Cresce e aparece vesgo! Perdão, escritor…
Tudo em família…

A escola do procurador da Anadia...

Libertado gang perigoso.
Fatal e silenciosa, a besta é accionada por gatilho e os dardos atravessam o corpo à vítima. Além das pistolas, revólver, facas, caçadeiras e ainda das réplicas de metralhadoras para aterrorizar pessoas, esta arma está entre o arsenal apreendido ontem pela PSP nas casas de três perigosos cadastrados por roubos. São suspeitos de carjacking e assalto armado a uma ourivesaria, na linha de Sintra, mas horas depois de chegarem detidos à esquadra do Cacém uma procuradora do Ministério Público (MP) de Sintra decidiu libertá-los a todos…
A lei define que os profissionais do Estado e de entidades públicas são obrigados a indemnizar pessoas ou entidades se das suas acções resultarem danos de terceiros, sejam pessoais ou materiais.
"Não há nada na lei que exclua a PSP, nem outra lei que impeça a polícia de ser abrangida por ela", disse ao CM Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP.
"Até agora um agente envolvido num acidente de viação era alvo de um processo disciplinar. Com a nova lei, passa também a ter de pagar os danos na viatura e na via pública, se for considerado culpado, o que pode ascender a milhares de euros", salienta Paulo Rodrigues.
Salienta que a lei "condiciona a actuação da polícia e afecta a imagem da instituição", já que "existem situações em que é imperativo os polícias deslocarem-se em marcha de urgência, mas os agentes, ao depararem-se com esta situação, podem ser levados a andar mais devagar."
O problema não é esse...
Preparação das aulas trocada pelas avaliações.

Bom, mas com isto as épocas de crise já ficaram lá muito para trás e é necessário relembrá-las. Nestes momentos, são sempre os professores medíocres que vêm ao de cima, já que sempre viveram sob a ameaça de serem desmascarados na sua ignorância e tentam fazer na secretaria o que nunca conseguiram fazer nas salas de aula. Nas escolas, entre colegas, conhecemo-los bem, nós sabemos e eles sabem disso, logo o clima de tensão é inevitável e para quem nunca saiu da escola, visto que apenas mudou do lugar de aluno para o de professor, o fenómeno é particularmente visível e conhecido… Olhem, os sindicatos e o ministério estão cheios disso e, na maior parte das vezes, os conselhos executivos também, são as saídas para esses que não conseguem ser, de facto, professores e que nestas alturas, em que lhes é dado protagonismo, aproveitam para se vingarem daqueles que sempre invejaram e de quem nunca obtiveram mais do que desprezo… Não há nada pior do que um sentimento de inferioridade recalcado ao longo dos anos e a prova disso é esta equipa ministerial com o engenheiro trafulha à cabeça, logo secundado pela professora primária quitada no ISCTE, esse antro donde saíram outros nomes de peso como o Paulo Pedroso e o Ferro Rodrigues…
Preocupante nisto tudo, para mim, é haver ausência de clarificação por parte dos outros partidos sobre o que pensam fazer sobre o assunto no futuro… por agora não há nada a fazer, quando alguém vê, de um universo de 140 000, 100 000 pessoas na rua a pedir a sua demissão e não se demite, preferindo assobiar para o lado e continuar a investir, cegamente, como um touro, está tudo dito… Porém, o que diz o PSD, que tem à frente essoutra sinistra mulher que já foi ministra de nem sei quantas coisas e que saudades na pasta da educação foi coisa que não deixou nenhumas? Que diz o PCP que assistiu, impávido e sereno, à venda da manifestação dos 100 000, operada pelo seu lacaio, não por trinta dinheiros mas por coisa nenhuma, a não ser um pseudo protagonismo que não convenceu ninguém? O que diz o BE? Diz o que está mal, e que até um cego é capaz de ver, mas que não diz nada de útil e parece é viver obcecado, apenas, com o casamento dos homossexuais… Que diz o CDS? A não ser fogos fátuos em que os professores são utilizados para o exercício da mera demagogia bacoca e promessas de mais autoridade, quando o que os professores precisam é de melhores condições e de muito mais dinheiro… O PS está visto, quer isto… inclusive devem estar a pensar, obviamente antes de 2009, em colocar uma rotunda com a estátua da ministra entre o Saldanha e Entrecampos ou em trocar o nome da Avenida da Liberdade para Avenida da Avaliação de Professores…
É isto que é preocupante. Levantar a cabeça do que se está a fazer e não ver nada, a não ser o futuro do reino dos medíocres irremediavelmente lançado, agora que a grande parte dos melhores e mais experientes professores fugiram para a reforma, por não estarem para aturar tais vexames no final das suas carreiras. Fizeram bem, os outros só não os seguem porque não podem… Talvez uma lei que permitisse a saída aos que não se adequam a este sistema fosse a solução para a implantação do novo modelo… Claro que esses medíocres não sabem nada e muito menos dar aulas, mas sabem fazer de conta que sabem e contribuírem para as estatísticas e isso, afinal, é que conta.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O presidente Aníbal embevecido com as vacas...
É sempre um lindo espectáculo ver o presidente Aníbal embevecido seja com o que for, desta feita foi com vacas a serem ordenhadas... Que prazer, que verdadeiro deleite... Não era vacas que ele via, eram contribuintes... Seria assim que os portugueses se deveriam deixar ordenhar pelo Estado, avançando uns atrás dos outros, ordeiramente e deliciarem-se com o facto de serem sugados até à última gota... Estou certo que esta foi uma experiência que o presidente Aníbal não esquecerá... Vejam e revejam com atenção como ficou extasiado...
Podem ver o link da notícia completa aqui , sem serem importunados pelos risos e as más filmagens dos parvalhões que não conseguem ver a verdadeira beleza destas coisas...
No país da bandeira de croché...

Quando os Homens preferiam quebrar a torcer...
Também desde a infância me ensinaram e me dei conta, para o melhor e o pior, de que não éramos todos iguais. Daí nasceu a necessidade da formulação de um pensamento político que, tendo dado conta não existir nenhum modelo no qual me revisse, procurei criar… Fui, desde então, um amante estudioso da história, do direito e da filosofia na mira de conseguir formular o modelo com que desejava viver. Confesso que não é fácil nem cómodo… Ainda no final da infância, dada a agitação política que então se viveu e vendo os mais ignominiosos acontecimentos que então se passaram, logo fiquei ciente que não só não era democrata como tive a certeza de que nunca o seria, pelo menos nos moldes que então e agora se entende a democracia. Sou um democrata muito especial, ou seja, apenas aceito uma democracia inter pares, o que se traduz, em bom rigor, por não ser democrata coisa nenhuma…
Aborrece-me a desonestidade, no seu sentido mais primário e que se perdeu que é não ter honra, honesto e honrado para mim são sinónimos absolutos e apenas a desonestidade generalizada corrompeu essa ligação secular. Ora, a democracia é a desonestidade instituída, aceitar e propagandear que somos todos iguais é uma alarvidade que ninguém no seu íntimo aceita, mas que brada ao vento por ser o política e socialmente correcto. A isso chamo hipocrisia, um contrário de honradez que, talvez por isso, nunca consegui aceitar, pelo que nunca consegui entender-me com os agentes políticos com quem me relacionei e, embora tenha ido a votos como candidato, nos meus primeiros tempos universitários e por duas vezes, sempre inter pares, nunca disse a ninguém, muito menos aos amigos, que votassem em mim… Sempre me ensinaram que a confiança não se pede, conquista-se ou não.
Ora, chegada altura em que se começava a desenhar o meu futuro, à boa maneira familiar, ninguém me perguntou nada, és homem, és o mais velho, vais para oficial do exército. E lá fui eu, acabadinho de desmamar, pegar na Maneliker até ter idade de pegar na Mauser… Por lá andei uns anos a verificar que se era dada, realmente, bastante importância à honra, havia também muita estupidez, outra das coisas com as quais, também, nunca fui capaz de lidar bem. Fiz de tudo um pouco até conseguir evitar aquele futuro militar, compreendera que não conseguiria aturar ordens idiotas proferidas por idiotas ainda mais idiotas do que as suas ordens, e voltei a ver-me na necessidade de olhar para o futuro… mais uma vez, era economista bancário ou advogado… Eu já era um pouco mais velho e mais resistente… após voltar à tropa como voluntário quase mais dois anos, onde pude constatar que estava certo e que não servia para aquilo, lá acabei por conseguir ir para filosofia… Afinal, professor também era aceitável… Pela minha parte gostava, iria ensinar filosofia, ter um horário decente e não de escravo e podia dedicar-me a pensar, a história, a filosofia e a política…
Como calcularão enganei-me redondamente… Após uns tempos em que a coisa correu bem, acabei por ver-me, agora, sem poder nem quererem que pense, que ensine e com um horário e condições que um escravo não invejaria… Continuo a pensar, mas mais para mim que para os outros e a olhar para este país e esta bandeira (que não era de croché), que aprendi a amar e a respeitar, com desdém e comiseração…
domingo, 5 de outubro de 2008
A descoberta da pólvora...

Uma boa medida...

Realmente tem lógica e deve inscrever-se no plano simplex de desburocratização do Estado, se calhar ainda alguém vai ganhar um prémio Nobel da economia...