Tem toda a razão, a grande imagem de marca desta tutela são a incompetência, a ignorância, a arrogância, a mentira e a destruição da educação em Portugal, os protestos só foram consequência disso… Mas, se está tão certo das suas razões, porquê que não promove uma manifestação de desagravo à ministra? Proponho, como já propus, uma romagem ao forno crematório do alto de São João, mas pode ser que ele tenha outras ideias…
"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS." MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5
sábado, 7 de março de 2009
E a imagem de marca é...
Tem toda a razão, a grande imagem de marca desta tutela são a incompetência, a ignorância, a arrogância, a mentira e a destruição da educação em Portugal, os protestos só foram consequência disso… Mas, se está tão certo das suas razões, porquê que não promove uma manifestação de desagravo à ministra? Proponho, como já propus, uma romagem ao forno crematório do alto de São João, mas pode ser que ele tenha outras ideias…
Têm o longo Termidor
Não concordo minimamente com esta notícia. Com efeito, o governo tem, para inaugurar ou propagandear, as grandes obras que produziu no seu mandato e, contrariamente ao título, não só não são nada pequenas como nem terão sido fáceis de pôr em prática. Senão vejamos apenas as quatro maiores obras…
1ª O regresso do medo, da censura e do espírito de bufaria que, paulatinamente, se foi instaurando. Foi a maior obra deste governo. Não me lembro de ter vivido um período em que as pessoas tenham andado tão assustadas e, confesso, com toda a razão para isso. Este governo fez tábua rasa dos direitos liberdades e garantias e, por toda a parte e de uma ponta à outra da sociedade, espalhou o medo num Termidor crescente. Desde o caso Charrua às ameaças e silêncios dos ministérios, até às listas de disponíveis e cessação dos vínculos laborais da função pública e aos inúmeros processos e perseguições que lançou. Segurança e estabilidade de vida foi coisa que rapidamente desapareceu. Todos andam desconfiados e a fugir a tudo e a todos, à espera de serem perseguidos ou despedidos...
2ª A escandaleira pública e judicial levada à ponta da espada desde os mais comezinhos protestos até aos grandes processos mediáticos. Esta obra caracterizou-se, como o papel higiénico de melhor qualidade, em ter folha dupla: uma que limpa e branqueia tudo o que é relativo aos amigos do rato, a começar por todos os casos da ratazana-mor, e outra que fazia um rol dos alvos a abater e a perseguir. Não foi tarefa fácil, mas foi obra feita com muita eficiência e qualidade.
3ª A destruição completa dos principais sectores da vida portuguesa, começando pela educação, justiça, segurança e saúde para terminar na implosão da economia, com os despedimentos e encerramento de empresas massivos e as negociatas catastróficas com que, para salvar os ricos, amigos e poderosos, empenharam ainda mais todos os outros cidadãos. Também aqui a obra é ímpar e muito vasta.
4ª A destruição moral de toda a população, excepção feita aos apaniguados que não só já se anafaram bem, como vêem o futuro a sorrir-lhes. Fora estes últimos, todos os outros estão completamente descrentes de tudo e de todos, mas, sobretudo, desse ninguém que é o futuro. Também aqui deixam outra obra bem-feita para quem vier a seguir: recuperar a esperança perdida de toda uma nação. Na horripilante possibilidade desta gente ficar, a questão é ainda mais grave, pois será comparável à que os judeus da Alemanha terão sentido em meados da década de trinta, ou seja, para onde vamos fugir… Será preferível vender tudo, nem que seja ao desbarato, e partir antes que seja ainda mais tarde.
É pelo que fica escrito que não concordo com a notícia. Deixaram obra e têm essa mesma obra para fazerem sobre ela inaugurações solenes, não lhes agrada o que têm para inaugurar? Então não inaugurem, assim como assim, nós também preferíamos que não a tivessem feito.
sexta-feira, 6 de março de 2009
O poeta é um fingidor...
Adivinha/Concurso
quinta-feira, 5 de março de 2009
Acabou-se...
Aparece para aí um gágá a dizer que se deveria congelar os salários acima do ordenado mínimo e descer os outros para se poder pagar aos desempregados e sobreviver à crise. Bem certo tenho que é fácil falar sem ser contraditado, no entanto, o que deveria ser imediatamente perguntado a tão incrível personagem era a quanto ascendem, por mês, as suas reformas e, para além delas, o remanescente dos seus rendimentos… Disso não fala, sobre isso não utiliza a sua baba para lubrificar a língua miserável. Mas era por aí que deveria ter começado… Eu, e a maior parte dos crápulas meus amigalhaços, ganhamos de mais, pelo que nos deviam cortar estas escandalosas receitas, mas não, o que é importante é cortar em quem ganha normalmente, com o motivo simples de que os ricos são poucos. Ora, mesmo poucos, se enriquecidos e enriquecendo à custa dos que ganham pouco ou normalmente, dever-se-lhes-ia secar a teta. Meus caros, na verdadeira acepção da palavra, acabou-se a mama.
Não sei se por telepatia, arrastamento ou pura estupidez logo se segue o baboso pastel de Belém a cuspir a custo, com a dificuldade com que cospe seja o que for, algo parecido, obviamente também se esquecendo de falar no seu caso pontual e fazer um acto de contrição e procurar dar o exemplo… Crápulas destes não são necessários, que o santíssimo tenha piedade de nós e os leve rapidamente para a sua companhia…
No mesmo dia ficamos a saber que os nossos deputados europeus vão ver duplicados os seus salários, nos quais, tantos são os dinheiros por fora, nem devem ter que lhes mexer e vêm-nos falar de crise? Irra! É preciso ter lata…
Finalmente, vem o intrujão diplomado, e universalmente reconhecido, aquele em que nada é claro e transparente, onde em tudo o que se mexe cheira mal, falar no que vai ser daqui a cinco anos, a dez anos ou no ano que vem… Quem pensa este labrego ignóbil que é? Julgará este vendedor de banha da cobra, este aldrabão de feira, que o seu Reich irá durar mil anos como o outro do bigode à Charlot? Que o nosso rectângulo é a versão europeia da Coreia do Norte?
A teta secou, sugaram tudo, podem espremer que não há mais para sair. Como nos pensam tirar o que já não temos? Vão procurar onde ainda possa haver...
quarta-feira, 4 de março de 2009
BUSCAS?
Esta cambada anda a gozar com o pagode há tempo de mais para ser verdade em qualquer país civilizado do mundo, só mesmo neste rectângulo esquecido por todos tais latrocínios despudorados são possíveis. O ministério da educação, tais como os outros, é um antro de compadrios onde se servem todo o tipo de refeições aos amigos e parentes da mais pútrida corja que há ao cimo da terra lusa, que se perpetua há décadas parasitando o estúpido Zé que, estúpida e labregamente, ainda continua a correr para ir votar porque é só fazer uma cruz e, para isso, a sua literacia ainda chega… Os parasitas não só agradecem como zelam para que tal estado de coisas permaneça igual, pois, com o grau de exigência cívica que esta besta abrutalhada tem, podem continuar a encher a pança com o à vontade de sempre.
Este país, cafrealizado por essas décadas desta mórbida e calculista educação, rege-se pelo direito consuetudinário do chico espertismo militante e/ou familiar, da chalaça, do fazer leis para os outros cumprirem e a aviarem-se as malas dos que estão próximos da gamela onde chafurdam os porcos. O Zé a todos alimenta, pecuário desajeitado e lorpa, não é capaz de verificar que só se alimenta e criam porcos para o abate e não como animais sagrados que ainda por cima o gozam e mandam nele, dando-lhe em troca apenas o estrume que provocam e que ele branqueia com zelo, habituado que está a que é isso que é próprio dos porcos fazerem. Nunca o triunfo dos porcos atingiu maior expressão que nas terras deste povinho, sempre prestes a apaparicarem-nos, a bajularem-nos e a deixarem-se sangrar para lhes continuarem a encher as gamelas onde eles se entopem até não conseguirem estar mais cevados. Mas, pobre Zé, estes porcos têm a bicha-solitária e são insaciáveis e, como não foram capados como deviam, reproduzem-se alarvemente lançando no esterco mais crias para ele alimentar.
Precisamos de quase tudo… Mas, antes de mais, precisamos de um curso intensivo e eficiente de suinicultura. Buscas? São os autocarros de Cascais…
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
O homem das sete vidas...
Casa do Presidente assaltada por militares.
Guiné-Bissau: responsável do exército diz que Nino Vieira foi morto.
Ter-se-á esgotado a última hipótese do homem das sete vidas? Se assim for terá morrido como viveu, a mandar matar e a fugir, por cima de um povo ao qual nunca ligou nenhuma. Não me deixa saudades, apenas preocupação sobre o que se seguirá num país que precisa de tudo menos de guerra e de um clima de instabilidade. Já o escrevi há uns tempos atrás, a Guiné precisa de tranquilidade duradoura para aproveitar as potencialidades turísticas que tem e poder dar os primeiros passos rumo ao seu desenvolvimento.
A ser verdade, talvez esta possa ser mais uma hipótese para os guineenses exorcizarem o seu passado e pensarem no seu futuro. Mas esta notícia constitui mais uma moratória grave para esse caminho. Desejo-lhes sorte e bom senso…