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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tens medo compra um cão...

120 mil populares amigos dele...

José Sócrates
“Governo lamenta ter ficado sozinho a lutar pela avaliação dos professores.”

Mais uma vez a falta de respeito deste injinheiro é fantástica… Ele está a esquecer 140 mil professores, nós ficámos com ele, não fomos para lado nenhum nem nos escondemos, ele é que não quer aparecer. Continuamos a esperá-lo a ele, às suas teorias de melhoria do ensino e às técnicas dos exames por fax aos domingos.
Estamos cá, não está sozinho…
De lados opostos, claro, mas isso para o dirigente de um partido popular de esquerda moderada é a oportunidade para dialogar... Aproveite.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Se tens coragem, vai dizer isso a uma escola e leva esse fatinho...



Augusto Santos Silva: Avaliação de professores é para fazer.


Creio que apenas se pode sustentar esta afirmação se a completarmos. A avaliação de professores é para fazer, mais asneira… No ponto a que chegámos creio que não há ministros, ou secretários de estado, com coragem para ir às escolas numa visita agendada… Têm medo!
Penso que qualquer iniciativa do género acabava em ovação, no novo sentido que adquiriu nos últimos tempos… Nem mesmo o despacho do Ovo conseguiu acalmar as coisas, as escolas estão numa tensão tremenda, os alunos sentiram isso e, de certa forma, estão a ficar ainda mais incontroláveis e imprevisíveis, pelo que não vai ser fácil voltar a restituir-lhes a calma necessária para a viabilidade do ensino.
Este senhor, tão estimado e bem conhecido dos portugueses, prega as habituais postas de pescada lá no seu bunker… Não deixes a tua amiga sozinha...Vai dizer isso às escolas, vai discursar aos alunos sobre a importância das políticas deste governo para a educação em Portugal…
Vai lá, se tens coragem... Vai lá e leva esse fatinho…


domingo, 16 de novembro de 2008

As contas, versão faça você mesmo



Resumo da Avaliação de professores que, segundo Maria de Lurdes Rodrigues, se faz em uma hora ou duas...


MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROFESSORES
AVALIADORES
Presidente do Conselho Executivo
Avalia

- Assiduidade
- Grau de cumprimento do serviço distribuído
- Progresso dos resultados escolares dos alunos e redução das taxas de abandono tendo em conta o contexto socio-educativo
- Participação nas actividades da escola
- Acções de formação realizadas
- Exercício de outros cargos de natureza pedagógica
- Dinamização de projectos de investigação
- Apreciação dos encarregados de educação, desde que haja concordância do docente e nos termos a definir no regulamento da escola
Coordenador do Departamento Curricular:
Avalia a qualidade científico-pedagógica do docente com base nos seguintes parâmetros
- Preparação e organização das actividades lectivas
- Realização das actividades lectivas
- Relação Pedagógica com os alunos
- Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos
FASES DA AVALIAÇÃO
1.ª fase
Objectivos e indicadores
- O Conselho Pedagógico da escola define os seus objectivos quanto ao progresso dos resultados escolares e redução das taxas de abandono, que são elementos de referência para a avaliação dos docentes.
- O Conselho Pedagógico da escola elabora os instrumentos de registo de informação e indicadores de medida que considere relevantes para a avaliação de desempenho.
2.ª fase
Objectivos individuais
- No início de cada ciclo de avaliação de dois anos, o professor avaliado fixa os seus objectivos individuais, por acordo com os avaliadores, tendo por referência osseguintes itens:
- Melhoria dos resultados escolares dos alunos
- Redução do abandono escolar
- Prestação de apoio à aprendizagem dos alunos incluindo aqueles com dificuldade de aprendizagem
- Participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos de gestão da escola
- Relação com a comunidade;
- Formação contínua adequada ao cumprimento de um plano individual de desenvolvimento profissional do docente.
- Participação e dinamização de projectos
Nota: Na falta de acordo quanto aos objectivos prevalece a posição dos avaliadores
3.ª fase
Aulas observadas
- O coordenador de departamento curricular observa, pelo menos, três aulas do docente avaliado em cada ano escolar.
- O avaliado tem de entregar um plano de cada aula e um portfólio ou dossiê com as actividades desenvolvidas
4.ª fase
Auto-avaliação
- O professor avaliado preenche uma ficha de auto-avaliação, onde explicita o seu contributo para o cumprimento dos objectivos individuais fixados, em particular os relativos à melhoria das notas dos alunos
- Os professores têm de responder nas fichas de auto-avaliação a 13 questões (pré-escolar) e 14 questões (restantes ciclos de ensino)
5.ª fase
Fichas de Avaliação
- O presidente do conselho executivo e o coordenador do departamento curricular preenchem fichas próprias definidas pelo Ministério da Educação,nas quais são ponderados os parâmetros classificativos.
- Os avaliadores têm de preencher uma ficha com 20 itens cada, por cada professor avaliado
- O coordenador do departamento curricular preenche uma ficha com 20 itens, por cada professor avaliado
- O presidente do conselho executivo tem de preencher uma ficha com 20 itens, por cada professor avaliado
- As pontuações de cada ficha são expressas numa escala de 1 a 10.
6.ª fase
Aplicação das quotas máximas
- Em cada escola há uma comissão de coordenação da avaliação de desempenho formada pelo presidente do Conselho Pedagógico e quatro professores titulares do mesmo órgão, ao qual cabe validar as propostas de avaliação de Excelente e Muito Bom, aplicando as quotas máximas disponíveis.
7.ª fase
Entrevista individual
- Os avaliadores dão conhecimento ao avaliado da sua proposta de avaliação, a qual é apreciada de forma conjunta.
8.ª fase
Reunião Conjunta dos Avaliadores
- Os avaliadores reúnem-se para atribuição da avaliação final após análise conjunta dos factores considerados para a avaliação e auto-avaliação. Seguidamente é dado conhecimento ao avaliado da sua avaliação.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
Excelente de 9 a 10 valores
- Muito Bom de 8 a 8,9
- Bom de 6,5 a 7,9
- Regular de 5 a 6,4
- Insuficiente de 1 a 4,9
EFEITOS DAS CLASSIFICAÇÕES
- Excelente durante dois períodos seguidos de avaliação reduz em quatro anos tempo de serviço para ser professor titular
- Excelente e Muito bom reduz em três anos tempo de serviço para ser professor titular
- Dois Muito bom reduz em dois anos tempo de serviço para ser professor titular
- Bom não altera a normal progressão na carreira
- Regular ou Insuficiente implica a não contagem do período para progressão na carreira
- Dois Insuficiente seguidos ou três intercalados implica afastamento da docência e reclassificação profissional

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Os professores...

Vão ser muito mais, correm, neste momento, muitos documentos nesse sentido e as contas vão andar perto da totalidade das escolas... Mas, mais importante que tudo, leia- se este texto e os muitos que se têm escrito... Como querem, por exemplo que um professor seja avaliado porque houve alunos que deixaram de ir às aulas... Eu tenho muitos que estão inscritos e que nunca os vi nem uma única vez... O quê que eu faço, mando a PSP ou a GNR buscá-los?


terça-feira, 7 de outubro de 2008

O problema não é esse...

Professores
Preparação das aulas trocada pelas avaliações.




É um facto que tudo o que se diga a este respeito só não é verdade porque peca por defeito… Em épocas de crise, e desde que este governo entrou em funções a crise disparou para níveis nunca vistos, contrariamente ao que diz o Mário Nojeira, o governo Sócrates não foi o pior governo para os professores desde o 25 de Abril, mas o pior governo de sempre, pois nem o Salazar se lembraria de desautorizar e humilhar os professores da forma criminosa e irresponsável que esta equipa o está a fazer. Até creio que é fácil entender, trata-se de um conjunto de cábulas intelectualmente inferiores que sempre viram os professores como inimigos e que, para conseguirem os seus títulos académicos, mais do que falados, tiveram que recorrer a todo o tipo de expedientes que o seu ridículo intelecto lhes permitiu socorrer-se, desde que, obviamente, isso não implicasse estudar, que é o que fazem os alunos e os professores…
Bom, mas com isto as épocas de crise já ficaram lá muito para trás e é necessário relembrá-las. Nestes momentos, são sempre os professores medíocres que vêm ao de cima, já que sempre viveram sob a ameaça de serem desmascarados na sua ignorância e tentam fazer na secretaria o que nunca conseguiram fazer nas salas de aula. Nas escolas, entre colegas, conhecemo-los bem, nós sabemos e eles sabem disso, logo o clima de tensão é inevitável e para quem nunca saiu da escola, visto que apenas mudou do lugar de aluno para o de professor, o fenómeno é particularmente visível e conhecido… Olhem, os sindicatos e o ministério estão cheios disso e, na maior parte das vezes, os conselhos executivos também, são as saídas para esses que não conseguem ser, de facto, professores e que nestas alturas, em que lhes é dado protagonismo, aproveitam para se vingarem daqueles que sempre invejaram e de quem nunca obtiveram mais do que desprezo… Não há nada pior do que um sentimento de inferioridade recalcado ao longo dos anos e a prova disso é esta equipa ministerial com o engenheiro trafulha à cabeça, logo secundado pela professora primária quitada no ISCTE, esse antro donde saíram outros nomes de peso como o Paulo Pedroso e o Ferro Rodrigues…
Preocupante nisto tudo, para mim, é haver ausência de clarificação por parte dos outros partidos sobre o que pensam fazer sobre o assunto no futuro… por agora não há nada a fazer, quando alguém vê, de um universo de 140 000, 100 000 pessoas na rua a pedir a sua demissão e não se demite, preferindo assobiar para o lado e continuar a investir, cegamente, como um touro, está tudo dito… Porém, o que diz o PSD, que tem à frente essoutra sinistra mulher que já foi ministra de nem sei quantas coisas e que saudades na pasta da educação foi coisa que não deixou nenhumas? Que diz o PCP que assistiu, impávido e sereno, à venda da manifestação dos 100 000, operada pelo seu lacaio, não por trinta dinheiros mas por coisa nenhuma, a não ser um pseudo protagonismo que não convenceu ninguém? O que diz o BE? Diz o que está mal, e que até um cego é capaz de ver, mas que não diz nada de útil e parece é viver obcecado, apenas, com o casamento dos homossexuais… Que diz o CDS? A não ser fogos fátuos em que os professores são utilizados para o exercício da mera demagogia bacoca e promessas de mais autoridade, quando o que os professores precisam é de melhores condições e de muito mais dinheiro… O PS está visto, quer isto… inclusive devem estar a pensar, obviamente antes de 2009, em colocar uma rotunda com a estátua da ministra entre o Saldanha e Entrecampos ou em trocar o nome da Avenida da Liberdade para Avenida da Avaliação de Professores…
É isto que é preocupante. Levantar a cabeça do que se está a fazer e não ver nada, a não ser o futuro do reino dos medíocres irremediavelmente lançado, agora que a grande parte dos melhores e mais experientes professores fugiram para a reforma, por não estarem para aturar tais vexames no final das suas carreiras. Fizeram bem, os outros só não os seguem porque não podem… Talvez uma lei que permitisse a saída aos que não se adequam a este sistema fosse a solução para a implantação do novo modelo… Claro que esses medíocres não sabem nada e muito menos dar aulas, mas sabem fazer de conta que sabem e contribuírem para as estatísticas e isso, afinal, é que conta.