"Ruas dirigiu-se aos presidentes de junta defendendo que, sempre que encontrassem os fiscais do Ministério do Ambiente, deveriam 'arranjar um grupo e correr com eles à pedrada.'”
Por vezes, como é o caso, tenho grandes dúvidas existenciais... Neste caso, em que um alto responsável da administração pública apela à lapidação de funcionários públicos por estarem a exercer a sua função, a minha dúvida é se escolheria calcário, basalto ou mármore...
Se o primeiro tem arestas mais vivas e uma cor que deixa ver melhor o sangue, o segundo tem a seu favor a sua maior dureza e peso, o que para o efeito pode ter vantagens, se bem lançado provocaria mais danos, e a desvantagem de ser mais difícil de atirar e, dessa forma, dificultar o seu lançamento com a eficácia desejada. O mármore penso que é uma boa alternativa, pois tens qualidades intermédias entre as duas rochas anteriores e é o material que habitualmente se utiliza para as pedras tumulares, ou seja, no final da lapidação não haveria mistura de rochas entre o início e o fim.
Ao que se lê, o apologista da lapidação não está arrependido, pelo que a única lei a aplicar parece-me que deveria ser a de Talião: olho por olho, dente por dente... No caso, pedrada por pedrada. Claro que, à boa maneira portuguesa, sugerindo o corajoso e aconselhável ataque em grupo... Ainda me faz lembrar os casos dos gangs da Bela Vista ou Quinta da Fonte, mas não, esses são mais modernos, seria a tiro que fariam a coisa... O nosso visado ainda se encontra no Paleolítico.
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