quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Divisão do Porco...


De uma vez por todas chamemos os boys pelos nomes: uma coisa é a função pública a outra, e bem diferente, é todo o trem de cozinha que parasita o Estado com vencimentos e prémios absolutamente criminosos. Esse conjunto de tachos e panelas, distribuídos pelos amigos e apaniguados, são autênticos atentados à moral e inteligência pública e proliferam mais do que cogumelos. São empresas, fundações, gabinetes, centros de estudo, etc., etc. Como se sabe a forma como nos é apresentado o prato diverge, porém, o que comemos, é sempre porco. Podem ser febras, entremeada, lombo e por aí fora, mas nada disso é outra coisa senão porco.
Esses tachos todos não deviam ser congelados, antes de mais deveriam ser analisados e, os que não fossem extintos por se revelarem apenas o que são, isto é, inúteis postos de parasitagem, deveriam ser TODOS remunerados em valor inferior ao auferido pelo Presidente da República. Nem peço mais… Façam isso, retirem a acumulação de reformas, vencimentos, prebendas e todo o compadrio que nos empobrece e depois venham com morais de merda.
O Presidente é reformado? Bom, opta por uma das situações: ou recebe o vencimento pelo cargo público que ocupa ou opta pela reforma, mas só uma e sempre inferior ao seu vencimento, regra a estender a todos os que recebem seja o que for do Estado. Que se comece por aí. Que ninguém receba directa ou indirectamente do Estado mais do que o que ganha o Presidente da República. Depois de darem esse exemplo, podem sugerir o que entenderem. Até lá comam e calem, que é o que têm feito e irão continuar a fazer…

5 comentários:

António Duarte disse...

Resta definir o que é o vencimento do Presidente.

Apenas o ordenado de PR ou também as três reformas que recebe?

A referência ao PR era boa se o actual inquilino pudesse ser uma referência nesta matéria das acumulações.

Mas não é. Faz parte da mesmíssima panelinha dos outros todos...

quink644 disse...

Meu caro, sempre aprendi que o exemplo deve vir de cima... Logo, no caso actual e ao que tudo indica futuro, o reformado teria que optar entre o seu vencimento ou o seu vencimento em reforma(s). Nem mais um cêntimo.
Pensava que isso tinha ficado claro: do Estado ninguém receberia nunca, fosse porque manigâncias fosse, mais do que o vencimento estabelecido, por lei, ao PR. Logo, o presidente Aníbal António receberia o que escolhesse: ou X ou X... ;-)

Anónimo disse...

Também temos otimos exemplos...Teixeira dos Santos acumula...é possível?
Vasco Franco é reformado...

O Presidente recebe várias reformas.

Isto é um pais?

José Lopes disse...

Os acumuladores de prebendas são exctamente os mesmos moralistas que legislam no sentido de congelar aumentos, aumentar a idade da reforma e cortam em tudo que diga respeito a condições sociais.
Moralidade é palavrão nas suas bocas, porque eles não são (bom) exemplo para ninguém.
Cumps

quink644 disse...

Exactamente!