sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cabo Verde Precisa-se...

Guiné Bissau: candidato às presidenciais de 28 de Junho assassinado a tiro em sua casa.

A Guiné Bissau precisava de ser administrada pela ONU durante um largo período de tempo… É por demais evidente que se trata de uma nação incapaz de se auto governar, pelo que, a bem de um povo que sofre as sevícias de uma súcia de animais, deveria ser-lhe retirada a soberania e passar a ser tutelada pelas Nações Unidas, para que desarmassem um exército que mais não passa de um conjunto heterogéneo de bandos de bandidos que assentam na sua etnia a sua lógica sanguinária.
Bem sei que a ONU não se meterá nisso, no fundo a Guiné Bissau nada tem para oferecer, poderia sugerir que fosse anexada pela Guiné Conacri ou pelo Senegal, porém…
Talvez Cabo Verde seja uma solução a pensar, assim como assim, antes resultava e, dessa forma, talvez os anos vindouros pudessem ser mais pacíficos e melhores para um povo que não tem culpa das negociatas criminosas que alimentam a corja que os governa.
Rejubilei com a morte do criminoso Nino Vieira, pensei que seria uma hipótese para o país, não foi… Este, apesar de não o conhecer, talvez não fosse melhor… O ideal seria que esses criminosos se matassem todos uns aos outros de uma vez por todas e a Guiné Bissau se pudesse tornar num país civilizado, que apostasse no turismo, nas pescas e, sobretudo, nas pessoas. Mas para isso é preciso haver paz.
Os cabo-verdianos sabem disso e têm experiência a liderar os guineenses, para além de não lhes poder ser imputado o anátema do colonialismo. Talvez seja a única solução

5 comentários:

Jaime Dinis disse...

Acrescento só um ponto:
As motivações dos pseudo militares e políticos da Guiné-bissau para os assassinatos em série não têm só fundamentos meramente étnicos: Aquilo é um covil de narcotraficantes!
Mais uma razão para uma rápida intervenção da ONU naquele País, uma vez que estamos diante de um poder político-militar (e não só; os tentáculos do polvo chegam a toda a sociedade…) que se sustenta de crimes graves contra a humanidade.
Abraço,

j. disse...

Se fosse possível, o regresso dos caboverdianos era capaz de pôr algumas coisas a funcionar. Mas agora os donos da Guiné-Bissau não são já sequer os guineenses, nem balantas nem papéis. São os colombianos. É um destino muito triste para o país que Amílcar Cabral sonhou.

Rui Martins disse...

Está convidado a assistir ao Debate Público sobre o Futuro Democrático da Guiné-Bissau com Francisco Fadul, organizado pelo MIL: Movimento Internacional Lusófono:
http://movv.org/2009/06/05/2%c2%aa-conferencia-mil-o-futuro-democratico-da-guine-bissau-com-francisco-fadul/

Anónimo disse...

Meter Cabo Verde no meio disto é a mesma coisa que cogitar a anexação de Portugal pela Espanha, se as coisas continuarem a correr mal.

Em ambos os casos, iria correr muito mal a experiencia!

A Guiné-Bissau e Cabo Verde têm um passado comum mas cada um seguiu o seu curso. Deve assim continuar. Cabo Verde é um caso de sucesso e deve servir de exemplo. Nada mais para além disso.

quink644 disse...

Exactamente, Cabo Verde é um exemplo do que a Guiné Bissau deveria ter feito, daí o meu comentário que é, em si mesmo, uma provocação e uma denúncia da corja de criminosos que tem destruído o pobre povo guineense.
No estado a que chegou a Guiné Bissau só com uma fortíssima ajuda externa algo poderá mudar, até lá vai continuar a selvajaria e a podridão, que só nos dão alegrias quando vemos os tubarões matarem-se entre eles. Menos um, menos cinco? Ainda faltam muitos...
Um bom começo seria umas forças armadas desarmarem as seitas criminosas que se auto intitulam militares e mais não são do que bandidos armados e sanguinários.
Quem não sabe ter armas em seu poder deve ser desarmado...
Quanto a Portugal e a Espanha, neste momento, já pertencem os dois à mesma união de estados, qual é o problema?