"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS."
MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Saramago Partiu da sua Jangada de Pedra
À deriva, deixa muitas e belíssimas obras...
Para um país que não lê e que cada vez lerá menos...
Morreu o Saramago! Todos o dizem! Se todos o dizem é porque morreu mesmo! Se não fosse Nobel menos o diriam! Senão tivesse escrito "memoriais" muitos poucos o diriam. Contudo, se não tivesse ganho esse prémio e não tivesse escrito esses livros, seria, porventura, o mesmo homem e talvez um ou outro dissesse: menos um comunista! Eu direi apenas: paz á sua alma! Um abraço meio homem, meio escritor, meio comunista
Pessoalmente, dentro do possível, estou-me nas tintas para o Nobel... Aliás li Saramago muito antes dele ser sequer falado para tal e creio, para mim, que podemos dividir a sua obra em duas grandes partes: a antes do Nobel, boa, e a depois, má ou vulgar... Agora, deixa-nos textos de uma imaginação, novidade e riqueza absolutamente notáveis... Não me cansarei a enumerá-los, mas é a minha distinção... Costumo dizer que Saramago é como o Sérgio Godinho, capaz do melhor e do mais disparatado e vulgar... Contudo, em ambos, o bom supera largamente o trivial...
4 comentários:
Morreu o Saramago! Todos o dizem! Se todos o dizem é porque morreu mesmo!
Se não fosse Nobel menos o diriam! Senão tivesse escrito "memoriais" muitos poucos o diriam. Contudo, se não tivesse ganho esse prémio e não tivesse escrito esses livros, seria, porventura, o mesmo homem e talvez um ou outro dissesse: menos um comunista!
Eu direi apenas: paz á sua alma!
Um abraço meio homem, meio escritor, meio comunista
Gosto de ler. Mas o estilo de Saramago nunca foi das minhas preferências.
Pessoalmente, dentro do possível, estou-me nas tintas para o Nobel... Aliás li Saramago muito antes dele ser sequer falado para tal e creio, para mim, que podemos dividir a sua obra em duas grandes partes: a antes do Nobel, boa, e a depois, má ou vulgar...
Agora, deixa-nos textos de uma imaginação, novidade e riqueza absolutamente notáveis...
Não me cansarei a enumerá-los, mas é a minha distinção...
Costumo dizer que Saramago é como o Sérgio Godinho, capaz do melhor e do mais disparatado e vulgar... Contudo, em ambos, o bom supera largamente o trivial...
O comentário anterior é meu... são partidas que esta coisa me prega e que às vezes me faz surgir dessa forma diferente...
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