"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS."
MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5
Fila de professores à espera para marcarem as suas aulas assistidas...
5 comentários:
Anónimo
disse...
A avaliação faz parte do processo de gestão de qualquer entidade, privada ou pública e destina-se a adequar os recursos aos desafios que a organização enfrenta. Os processo de avaliação já são utilizados em muitas empresas e inclusive no resto da Função Pública. Se os Docentes se consideram bons profissionais e tutores honestos das gerações futuras, então, devem pressionar o sindicatos e as federações para que estes apresentem propostas alternativas realistas, muito detalhadas e bem fundamentadas e que se apresentem nas negociaçõe com um racional claro e argumentos imbatíveis. É assim que se trabalha e vive no pós-25 de Abril e não sujeitos ao fachismo destes métodos arcaicos.
Estou a rir-me da imensa fila ... e do comentário anterior ... basta deixar uns tantos registos ... iguais aos do BPN...já se vê onde chegou tanta avaliação!!!... não sejam ridículos... E escreve-se fascismo...
Ó Quink, Desculpa-me, mas a questão é séria. Queres esclarecer-me (nos), por favor, quais os três primeiros (principais) pontos de protesto dos professores relativamente ao processo de avaliação imposto pelo governo? É que os professores, gostes ou não, estão a perder pontos de dia para dia neste braço de ferro e, devo-te dizer que, muitas das afirmações provenientes dos próprios, não têm abonado nadíssima na vossa luta. Esta jamais pode ser abordada como brincadeira porque de brincadeira não se trata… O que é que contestam e porquê? Que alternativas propõem e porquê?
Parece-me que sem este esclarecimento, sobretudo na opinião publica, tchau… Abraço,
Antes de tudo, deixa que te diga que, já aí as opiniões dividem-se... Há os que estão preocupados com a opinião pública e os que não estão. Pessoalmente, situo-me na segunda opção, estou-me borrifando para a opinião pública ou, melhor dizendo, para aquilo que em Portugal se designa por opinião pública, meia dúzia de velhas, três ranhosos, um coxo e um idiota... Quanto à questãoem si... é cansativo repetir tudo o que tenho escrito ao longo de quase um ano. Vou tentar ser breve: 1º Há a vontade de não gastar dinheiro na educação e, assim que possível, passarem-na para o sector privado. 2º a forma de o fazer é desacreditar o ensino público e a forma mais fácil foi destruir a credibilidade dos professores, dificultando-lhes a vida, fazendo com que milhares se reformassem e trocá-los por descartáveis, isto é, aqueles que ganham pelo índice mais baixo que são os contratados. 3º Para que a coisa não falhasse resolveram congelar as carreiras, fechando as vagas e fazendo os possíveis para que quem é efectivo saia do ensino. Conclusão: quem se acaba por tramar não são os professores, são os portugueses, mas talvez venham a ter a paga que merecem, em função da sua falta de interesse, informação e motivação por tudo o que respeite à educação. A escola, no imaginário popular português, já é um depósito onde se arrumam as crianças, logo já nem escola é, é um ATL.
Ok. Não me deste grande novidade e li tudo o que escreveste. Contudo, mais uma vez, gostes ou não, é fundamental aquilo que se designa por opinião publica! "É o governo". Como Blogger responsável, se não tiveres este ponto em conta, pode ser negativo... Independentemente de não haver "...machado que corta a raiz ao pensameto...", topas? Abraço,
5 comentários:
A avaliação faz parte do processo de gestão de qualquer entidade, privada ou pública e destina-se a adequar os recursos aos desafios que a organização enfrenta. Os processo de avaliação já são utilizados em muitas empresas e inclusive no resto da Função Pública. Se os Docentes se consideram bons profissionais e tutores honestos das gerações futuras, então, devem pressionar o sindicatos e as federações para que estes apresentem propostas alternativas realistas, muito detalhadas e bem fundamentadas e que se apresentem nas negociaçõe com um racional claro e argumentos imbatíveis. É assim que se trabalha e vive no pós-25 de Abril e não sujeitos ao fachismo destes métodos arcaicos.
Estou a rir-me da imensa fila ... e do comentário anterior ... basta deixar uns tantos registos ... iguais aos do BPN...já se vê onde chegou tanta avaliação!!!... não sejam ridículos... E escreve-se fascismo...
Ó Quink,
Desculpa-me, mas a questão é séria.
Queres esclarecer-me (nos), por favor, quais os três primeiros (principais) pontos de protesto dos professores relativamente ao processo de avaliação imposto pelo governo?
É que os professores, gostes ou não, estão a perder pontos de dia para dia neste braço de ferro e, devo-te dizer que, muitas das afirmações provenientes dos próprios, não têm abonado nadíssima na vossa luta. Esta jamais pode ser abordada como brincadeira porque de brincadeira não se trata…
O que é que contestam e porquê?
Que alternativas propõem e porquê?
Parece-me que sem este esclarecimento, sobretudo na opinião publica, tchau…
Abraço,
Antes de tudo, deixa que te diga que, já aí as opiniões dividem-se... Há os que estão preocupados com a opinião pública e os que não estão. Pessoalmente, situo-me na segunda opção, estou-me borrifando para a opinião pública ou, melhor dizendo, para aquilo que em Portugal se designa por opinião pública, meia dúzia de velhas, três ranhosos, um coxo e um idiota...
Quanto à questãoem si... é cansativo repetir tudo o que tenho escrito ao longo de quase um ano. Vou tentar ser breve:
1º Há a vontade de não gastar dinheiro na educação e, assim que possível, passarem-na para o sector privado.
2º a forma de o fazer é desacreditar o ensino público e a forma mais fácil foi destruir a credibilidade dos professores, dificultando-lhes a vida, fazendo com que milhares se reformassem e trocá-los por descartáveis, isto é, aqueles que ganham pelo índice mais baixo que são os contratados.
3º Para que a coisa não falhasse resolveram congelar as carreiras, fechando as vagas e fazendo os possíveis para que quem é efectivo saia do ensino.
Conclusão: quem se acaba por tramar não são os professores, são os portugueses, mas talvez venham a ter a paga que merecem, em função da sua falta de interesse, informação e motivação por tudo o que respeite à educação. A escola, no imaginário popular português, já é um depósito onde se arrumam as crianças, logo já nem escola é, é um ATL.
Ok.
Não me deste grande novidade e li tudo o que escreveste.
Contudo, mais uma vez, gostes ou não, é fundamental aquilo que se designa por opinião publica! "É o governo".
Como Blogger responsável, se não tiveres este ponto em conta, pode ser negativo... Independentemente de não haver "...machado que corta a raiz ao pensameto...", topas?
Abraço,
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