sexta-feira, 1 de agosto de 2008

quod erat demonstrandum




Sempre me ensinaram, e tive bons mestres, que para se ver o valor ou exequibilidade de alguma proposta dever-se-ia estendê-la o mais possível, a ver onde nos levava essa operação fictícia do pensamento... Ora foi o que eu fiz... Já "que a proposta de alteração da legislação laboral manteve o que estava em vigor, mas deixou cair a obrigatoriedade de haver um acordo com o trabalhador. Será isso importante?" Respondo: parece-me que sim... Senão vejamos, se eu tiver uma funcionária a quem pago, por exemplo, 1000 euros e aplicar a lei na sua nova formulação, posso, perfeitamente, dizer-lhe que passo a pagar-lhe apenas 800, sendo o restante pago em espécie, no caso, admitamos e é para verem o ridículo, favores sexuais prestados por mim a que atribuo o valor de 200 euros...
Os meus mestres tinham razão... é sempre um bom princípio levar as coisas aos extremos para ver a sua validade... quod erat demonstrandum...

2 comentários:

Pata Negra disse...

Bem esgalhado! De resto, o pagamento em géneros não é senão um regresso ao passado! Será que também vai dar carregar uns caixotes ou arrumar umas prateleiras no supermercado em troca de um saco de "compras"?
Para lá caminhamos! Do socialismo ao xuxalismo, do 25 de Abril ao novo código laboral!
- Xuxalistas! Vão à merda!
Um abraço sem géneros

Anónimo disse...

Isto para os gayzolas do governo vai ser fartar vilanagem...diogo abre a perna..está bem zé ..já te pago em espécie o favor ..para o maria 2