Atrás do México e da Turquia.
Portugal no topo das desigualdades da OCDE.
Portugal no topo das desigualdades da OCDE.
Que pena os nossos ilusionistas dos números não conseguirem 'trabalhar' os números da OCDE... Habituados como estamos a dizerem-nos que vivemos no país das maravilhas, é triste acordarem-nos assim de repente e vermos que é o contrário... Cedo os nossos governantes virão dizer que não é assim e apresentarão outros números e trunfos, acabados de cozinhar no fogo lento deste país bovinamente adormecido... É a vida em Portugal... Como dizia António Gedeão, não se nasce impunemente nas praias de Portugal...
1 comentário:
Estando já perfeitamente estabelecido e comprovado que:
1 - A riqueza dos cidadãos em Portugal depende da produtividade da sua população activa;
2 - a produtividade dos portugueses que trabalham na base das hierarquias corporativas é baixa porque, regra geral, são uns madraços;
3 - A produtividade do trabalho em Portugal só não é mais baixa porque os administradores e outros colaboradores de topo das empresas trabalham muito e bem (parece que são os únicos que trabalham, a bem da verdade),
a solução para corrigir as tremendas desigualdades que existem passará por:
1 - Forte contenção, ou mesmo redução, dos vencimentos dos que nada fazem;
2 - imediata nivelação por cima dos vencimentos dos colaboradores de topo, de modo a repor a justiça e a equidade (é inadmissível que neste país exista um conjunto de gestores que aufira em média €30.000/mês, enquanto que para outros essa média sobe para €300.000/mês, e ainda com direito a viatura e cartão de crédito);
3 - alertar as pessoas para o facto dos números que suportam este relatório da OCDE se reportarem a meados da década (circa 2004/5) e que, como tal, o problema já não existir por ter sido entretanto resolvido pelos nossos extremosos governantes com a habitual eficácia e desvelo que lhes são reconhecidos.
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