Já se antecipam políticas mais fortes de contenção para depois da crise.
Talvez seja tempo de parar para reflectir e, fazer isso, parece-me passar por conseguir conter o ímpeto de final de mandato, os últimos dias do consulado totalitário de Sócrates em que, parece rezar a história, apenas ele ficará a ganhar. Nessa medida os grandes investimentos do TGV e do novo aeroporto parecem-me obras faraónicas a realizar num país que em vez de faraós só tem múmias, secas e maltratadas, às quais já pouco ou nada se conseguirá espremer… Confesso que não sei como o fazer, mas parece-me certo que, a bem do nosso futuro próximo, isso tem que ser travado. Se os fins de mandato são sempre épocas negras, algo me diz que estes três de 2009 poderão ser trágicos e, mesmo, irremediáveis.
Na educação, o meu ramo de actividade pelo que o conheço bem, estes quatro anos representarão um retrocesso com consequências a pagar em tempo que não prevejo inferior a uma década. Já por aqui o escrevi que, por exemplo, os cursos do ensino profissional são uma verdadeira bomba ao retardador. O português vulgar, crédulo até limites aflitivos que raiam a imbecilidade, ouve umas baboseiras que mentes perversas lhe vendem e acredita piamente nelas. Porém, em breve, começará gradualmente a perceber que foi enganado, quando os seus filhos concluírem a frequência do 12ºano dos cursos profissionais e os pais verificarem que os módulos que o compõem ficaram, na sua maioria, por fazer… Os pais ainda não conseguiram perceber, sobretudo porque lhes foi ocultado e não têm conhecimentos para o compreenderem, que num sistema destes se passa o ano, única preocupação do encarregado de educação luso, mas que os módulos, isto é, a componente curricular que confere o diploma, fica por fazer, pelo que a seu tempo descobrirão que a ‘escola’ e os professores (é isso que pensarão) os andaram a enganar três anos… Então o meu filho passou sempre e não tem nada ou quase nada feito? Fui enganado! Ele chumbou sempre dizendo-me que tinha passado… E passou, só que sem nada concluído, pelo que se deverá ter que arrastar mais três anos para tentar fazer o que deveria ter feito e, levianamente, não fez…
Os resultados aparecerão nas estatísticas como se tenham vivido anos de ouro, mas a realidade é que, fora essa pintura dourada, se trata de chumbo puro e não de ouro…
Vai ser o bom e o bonito… Chamemos-lhe o TGV da educação, irá muito depressa mas deixará os passageiros pelo caminho e não levará a lugar nenhum, a não ser à miséria e ao desespero em que todo o resto da sociedade portuguesa estará mergulhada.
Talvez seja tempo de parar para reflectir e, fazer isso, parece-me passar por conseguir conter o ímpeto de final de mandato, os últimos dias do consulado totalitário de Sócrates em que, parece rezar a história, apenas ele ficará a ganhar. Nessa medida os grandes investimentos do TGV e do novo aeroporto parecem-me obras faraónicas a realizar num país que em vez de faraós só tem múmias, secas e maltratadas, às quais já pouco ou nada se conseguirá espremer… Confesso que não sei como o fazer, mas parece-me certo que, a bem do nosso futuro próximo, isso tem que ser travado. Se os fins de mandato são sempre épocas negras, algo me diz que estes três de 2009 poderão ser trágicos e, mesmo, irremediáveis.
Na educação, o meu ramo de actividade pelo que o conheço bem, estes quatro anos representarão um retrocesso com consequências a pagar em tempo que não prevejo inferior a uma década. Já por aqui o escrevi que, por exemplo, os cursos do ensino profissional são uma verdadeira bomba ao retardador. O português vulgar, crédulo até limites aflitivos que raiam a imbecilidade, ouve umas baboseiras que mentes perversas lhe vendem e acredita piamente nelas. Porém, em breve, começará gradualmente a perceber que foi enganado, quando os seus filhos concluírem a frequência do 12ºano dos cursos profissionais e os pais verificarem que os módulos que o compõem ficaram, na sua maioria, por fazer… Os pais ainda não conseguiram perceber, sobretudo porque lhes foi ocultado e não têm conhecimentos para o compreenderem, que num sistema destes se passa o ano, única preocupação do encarregado de educação luso, mas que os módulos, isto é, a componente curricular que confere o diploma, fica por fazer, pelo que a seu tempo descobrirão que a ‘escola’ e os professores (é isso que pensarão) os andaram a enganar três anos… Então o meu filho passou sempre e não tem nada ou quase nada feito? Fui enganado! Ele chumbou sempre dizendo-me que tinha passado… E passou, só que sem nada concluído, pelo que se deverá ter que arrastar mais três anos para tentar fazer o que deveria ter feito e, levianamente, não fez…
Os resultados aparecerão nas estatísticas como se tenham vivido anos de ouro, mas a realidade é que, fora essa pintura dourada, se trata de chumbo puro e não de ouro…
Vai ser o bom e o bonito… Chamemos-lhe o TGV da educação, irá muito depressa mas deixará os passageiros pelo caminho e não levará a lugar nenhum, a não ser à miséria e ao desespero em que todo o resto da sociedade portuguesa estará mergulhada.
4 comentários:
Sugiro:
http://gataescondida.wordpress.com/2009/05/06/en-conscience-je-refuse-dobeir/
Quando os apis nos começarem a culpar, que tal oferecer-lhes o livro do Paulo Guinote?
Pais(livra)...
É uma ideia, mas talvez seja ainda melhor guardar a fotografia do trio maravilha...
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