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domingo, 15 de fevereiro de 2009

É o nosso Fa(r)do...


Há notícias que vêm em alturas mais apropriadas do que outras. Hoje, que ficámos a saber que Sócrates foi reeleito com 96 % dos votos, apenas conseguimos considerar que a notícia só pecou por ter vindo antecipada em uma semana. Com efeito, o ideal seria que viesse no próximo domingo, mais propício a carnavais, farsas e mascaradas. Mas Portugal parece ser um país que apenas no Carnaval vive a sério e, numa altura em que todos os outros brincam ao faz-de-conta, nós assumimos a nossa verdadeira condição, para voltarmos a perdê-la na quarta-feira, quando para os outros tudo acaba e volta ao normal.
São notícias animadoras e, também curiosamente, na altura em que, do outro lado do mar oceano, o amigo Chávez se prepara para animar o mundo com mais dez anos de governação. Longa vida para os amigos e para a obra feita. Vão-se preparando, pois, para mais uma dose de transparência e eficiência governativa, em que a uns cabe fazer as leis e a outros cumpri-las. É o fa(r)do…

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Dois em Um...



Cada vez se torna mais difícil compreender o mundo em que vivemos e os malvados que o governam, gostaria de lhes chamar estúpidos mas não o são, são maus… Esta ideia de armar o doido do Chávez e de se instalarem armas tácticas no continente americano é um retrocesso de cinquenta anos, só pode significar não só que os donos do mundo precisam de ser substituídos como, e era o meu conselho, internados num jardim zoológico com armas de brincar a quem nós, quando quiséssemos, poderíamos ir ouvir as suas baboseiras e os seus discursos inflamados e atirar alguns amendoins…
Apesar de só compreender a instalação de anti-mísseis no centro da Europa como fruto da estupidez que representa a sujeição do povo americano à pressão do lobby armamentista dos EUA, que se fosse à Rússia pura e simplesmente ridicularizava, gozava e ignorava, uma vez que não têm poder ofensivo, pelo que, para quem não deseja atacar é indiferente, da mesma forma que se o meu vizinho da frente começasse a proteger a sua casa com vidros à prova de bala, grades, barras de ferro e outras coisas do género, nada me afectaria, pois não tenciono atirar-lhe pedradas. Quanto muito, sugerir-lhe-ia que procurasse um psiquiatra e lhe contasse os seus temores… Seria o que eu faria no caso da Rússia, mas eu não sou o Putin...




O caso do Chávez é diferente, está a comprar armas ofensivas e armas muito complicadas de explicar o interesse da sua posse, para que as quer? E mais, para quê estender as bases Russas ao continente americano o que só traz instabilidade e, aumentando a paranóia e o medo atávico dos EUA aos latinos, só dará ainda mais força e argumentos ao lobby armamentista? É difícil compreender que o petróleo consiga transformar um louco como o Chávez em alguém que se recebe e com quem se fala… Bem razão tinha, e continua a ter, o rei de Espanha, já que foi a única coisa sensata que ouvi dizer e que se deveria dizer a um homem daquela estirpe…
O nosso Zé anda a coleccionar amigos e visitas entre a pior escória do mundo… Mugabe, Eduardo dos Santos, Kadafy, Chávez, etc. Pergunto: estará o homem a tentar aprender alguma coisa? Não tem vergonha? Se há interesses económicos não pode mandar um ministro, não se expondo a essas intimidades confrangedoras? Ou gosta e está a aprender e aí bastava-lhe ir à Madeira que era mais perto? Não sei. O que sei é que se ele é tão amigo do Chávez como quer passar a ideia que é, dever-lhe-ia dizer ao ouvido: Chávez, filho, não sejas parvo e deixa-te de merdas estúpidas. Se queres bases estrangeiras e belicistas na Venezuela nós enviamos-te um grupo de ciganos que cá temos que são uma maravilha… Isto sim, era de homem e era o dois em um…