segunda-feira, 9 de março de 2009

Politicamente inconveniente, mas verdadeiro...


Depois de um fim-de-semana bem passado, com tiros, mortes, espancamentos e a polícia a olhar para o lado e a multar os portugueses desordeiros, que se tinham esquecido de pôr o cinto de segurança ou cuja roda do carro estava ligeiramente em cima do passeio, os jovens voltam às escolas para complementarem a sua formação académica. Quem vai ter que sofrer as consequências desta política social de inclusão serão, à vez, os utentes dos transportes públicos, das ruas e passeios, depois os professores e funcionários, bem como os carros dos mesmos e, finalmente, de regresso a casa, repete-se a história da ida.
Será que haverá alguém neste país que olhe para isto? Quanto custa a quem trabalha e se esfalfa todo para conseguir pagar os seus impostos e as suas dívidas aos bancos, às escolas privadas(para onde tem que colocar os seus filhos) alimentar esta canalha que vive à margem da lei e da ordem pública? Mais a outra, a dos banqueiros e políticos corruptos e corruptores, que não deve ficar mais barata... Desde quando é que começou a ser justo termos que alimentar esta cambada toda para os políticos ganharem mais uns votos nas eleições? Porque será que só há apoios do estado para esta cambada? Quando é que alguém faz contas e verifica a quanto ascende por ano este custo? Em quanto é que quem não faz mal a ninguém e só tenta sobreviver com um mínimo de dignidade poderia ver aliviada a sua carga tributária se não tivesse que pagar esta merda toda?
São perguntas legítimas e devem ser colocadas neste período eleitoral... Não é justo a enorme maioria da população viver para sustentar estas minorias de parasitas que há muito deveriam ter sido ou recambiados ou postos na ordem. Os ricos corruptos deste país deveriam ter que se ver forçados a ir para Londres ou para a China, os que não são de cá, e não se sabem ou não podem comportar devidamente, para a terra deles e, os nossos, para os calaboiços ou para reformatórios, não para bairros sociais e escolas públicas para onde só vão destruir mais o pouco que temos.
É duro e difícil de ouvir e aceitar? Eu sei que sim, mas é verdade. Não me parece que seja justo que nos continuem a obrigar a pagar tudo isto e que nos possamos dar ao luxo de continuar a sustentar toda esta freguesia, continuando a viver à espreita de qual será a próxima vez que nos assaltam ou maltratam. A justiça social tem que ser para todos, mas em primeiro lugar para os que trabalham, ou já trabalharam e que cumprem as regras do jogo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Já me custou mais a aceitar , sim. Neste momento, já começo a achar que faz todo o sentido reclamar que se meta este lumpenzinato no devido lugar.

Abraço.

MG