Cabo Verde não pode perder o estatuto que tem vindo a conseguir criar, o de um país calmo, tranquilo e saudável que é ideal para fazer férias em qualquer época do ano. Com uma situação privilegiada em termos geográficos, em que se realça o clima e a diversidade do seu conjunto de ilhas, o turismo é uma aposta que Cabo Verde não pode dar-se ao luxo de perder, é a sua galinha dos ovos de ouro.
Convém lembrar que, muitas vezes, a fama conseguida durante uma série de anos se pode perder em meia dúzia de dias, com seríssimas e quase irreversíveis consequências…
Atente-se no caso da Guiné-Bissau que começava a tornar-se um aliciante destino turístico e que os problemas políticos internos, com ridículas guerras e conflitos que degeneraram em tiros e morteiradas, além da destruição de algum do pouco património existente, afastaram a procura turística que começava a tornar-se uma evidência… Não há nem nunca houve motivos para se iniciarem confrontos armados na Guiné-Bissau e, em boa verdade, em qualquer outro país... Porém, no caso da Guiné, dada a necessidade de manter a paz, tranquilidade e ordem públicas, os seus líderes, se fossem governantes dedicados ao seu país, nunca teriam pegado em armas nem que, no entanto, se travassem de razões tão fortes que tivessem de andar à dentada uns aos outros… No entanto, não conseguiram pensar, não conseguiram evitar e agora é tarde.
Cabo Verde por questões históricas com uma relação muito próxima da Guiné, como prova o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) do cabo verdiano Amílcar Cabral, deveria aprender e compreender o perigo que constitui um mau passo. Felizmente esse ferrabraz que dá pelo nome de Nino Vieira e que eu considero o pior inimigo da Guiné-Bissau, não tem poder em Cabo Verde. Pelo menos desse perigo, igual ou pior ao paludismo, estão safos…
Surgem notícias de problemas sociais e de segurança na Praia, nomeadamente devidos aos emigrantes repatriados de outros países, é mau sinal, muito mau sinal; surgem também notícias da presença da Polícia Militar na rua, é o exército, o turismo não costuma gostar de ver tropa na rua vestida de camuflado e com armas de guerra, é outro muito mau sinal.
Tudo indica, pois, que as autoridades passam por problemas muito sérios para os quais terão que lidar com muito cuidado e inteligência, se a questão passa por um reforço da segurança interna, esse reforço terá que ser discreto e eficiente e passar também por uma política de sensibilização pública, no sentido de fazer ver à população que os turistas têm que ser intocáveis e sentirem-se seguros e tranquilos, um pouco a mensagem que Cuba conseguiu passar aos seus habitantes e ao mundo. Se assim não for, brevemente, maus tempos se avizinham para Cabo Verde e esse grande manancial que é o turismo poderá acabar. As Canárias ficam perto e não têm problemas desses…
3 comentários:
Espero que se mantenha tudo calmo até eu poder juntar dinheirinho para ir lá!...
bo ka pudi bai na cabo verde professorinha bo ka pudi bo ka sibe papié crioulo
o cobarde bo ka si be escrebe nome ma un na fin dun kadera si bo ere comé e goss goss... si bo quer cunbersa bo t'éini komi..
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