domingo, 31 de agosto de 2008

A gota de água não se limpa?



Procurador continua a procurar-se para o desempenho de novas funções...
Ao que parece, e depois de ler as notícias de dois dias consecutivos do Correio da Manhã, dois brasileiros, um ilegal e já com ordem de expulsão do país, e ambos detidos em flagrante delito com as armas e o produto do roubo após mais um assalto à mão armada, especialidade pela qual já eram conhecidos e em que agiam com especial violência, foram libertados pelo Procurador de Anadia sem, sequer, serem presentes ao juiz e libertados após lhes verem aplicada a medida de coacção mínima, termo de identidade e residência, pelo referido procurador. Penso eu que devem ter julgado que estavam no paraíso ou no país do faz de conta, pergunto: o que é preciso mais para deter um indivíduo do que uma série de assaltos à mão armada, posse ilegal de armas, violação da ordem de expulsão do país e tantas outras que, sem olhar o processo não posso enumerar?O que é preciso? Deter o procurador, e caçá-lo se ele se encontrar em fuga, e averiguar se o artista não é cúmplice e/ou se está no seu perfeito juízo e tem as competências mínimas para exercer um cargo dessa responsabilidade. Em caso afirmativo, sugiro que lhe soltem os amigos brazucas à porta, virem costas e os deixem fazer o que lhes aprouver a tão zeloso cumpridor da lei… Era o que eu fazia…

Hoje continuei a seguir o episódio em que se acrescenta: "O episódio ocorrido há uma semana, na Mealhada, em que um magistrado do Ministério Público não pediu a prisão preventiva nem ouviu dois suspeitos detidos em flagrante delito foi a gota-de-água. A partir daí o procurador-geral decidiu que tinha de tomar medidas. Tinha de arrumar a casa em matéria de organização do combate ao crime violento e deixar claro que as actuais leis penais em vigor são uma parte do problema."

Eu apenas pergunto: e sempre conseguiram apanhar o procurador autor desta gota de água? Já esclareceram se o procurador da Anadia está bem... se é capaz de continuar a ocupar o seu lugar? ou se é melhor escolher-lhe outro cargo, sei lá, talvez libertador, colocar-lhe um manto tipo heroi americano e exportá-lo para Guantanamo... Uma vez mais, era o que eu faria...

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